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Na manhã desta quarta-feira (23), as paralisações são observadas em rodovias importantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, entre outros. A principal reivindicação do setor é o aumento nos preços do diesel, que subiu 8%.
Devido ao protesto, consumidores do Rio de Janeiro já enfrentam desabastecimento de combustível. A movimentação de cargas agropecuárias também pode ser afetada. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os bloqueios impedem o transporte de aves e suínos vivos, ração e cargas refrigeradas destinadas ao abastecimento das gôndolas no Brasil ou para exportações.
“A continuar este quadro, há risco de falta de produtos para o consumidor brasileiro. Animais poderão morrer no campo com a falta de insumos. Já temos relatos de unidades produtoras com turnos de abate suspenso”, destaca, em nota, a entidade.
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Apesar de apontar os riscos do protesto, a entidade diz apoiar as manifestações dos caminhoneiros, mas entende que “impedir a continuidade da produção poderá gerar consequências graves para todo o País”.
A greve dos caminhoneiros segue mesmo após o anúncio feito pela Petrobras, que reduziu o preço do diesel em 1,54% ainda nesta quarta.