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Estamos ingressando na terceira onda da inovação tecnológica aplicada à agricultura, diz a pesquisadora Silvia Massruhá, da Embrapa Informática Agropecuária.
Em entrevista à reportagem do Portal Datagro, Silvia explica que a primeira onda foi a revolução verde, dos fertilizantes, sementes e defensivos; e a segunda – em curso – é pautada pelos sistemas integrados de produção, como, por exemplo, a integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF).
Daqui para frente, destaca a pesquisadora, a terceira onda será marcada pela utilização de insumos biológicos, soluções digitais, Internet das Coisas (Iot), automação, edição de genes, nanotecnologia, entre outras inovações. “Serão tecnologias e sistemas cada vez mais complexos dedicados a melhorar a produtividade agrícola, com foco em fazer mais com menos de modo sustentável.”
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Diante deste cenário, Silvia diz que caminhamos para fazendas conectadas, com a agricultura baseada em soluções digitais de monitoramento e controle de pragas, insumos, clima, solo, entre outras variáveis. “Com a adoção dos mais diversos sensores, a massa de dados que será gerada será fundamental para ajudar o produtor a melhorar seu rendimento.” De acordo com a pesquisadora, entre os desafios da agricultura 4.0 estão à conectividade deficiente no campo, a necessidade de capacitação da mão de obra, a busca por integração entre as tecnologias, etc.
Ademais, Silvia ressalta que outra “tecnologia disruptiva” que impactará a agropecuária é o “empoderamento” do consumidor. “O consumidor quer saber da origem e rastreabilidade dos alimentos, por exemplo, e a tecnologia empregada na produção precisa ser explicada a ele.”