Como a tensão comercial entre EUA e China pode dar novo fôlego à soja brasileira

Think tank especializado no agronegócio sugere que agronegócio brasileiro pode se beneficiar de disputa internacional

Datagro

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A tensão comercial entre Estados Unidos e China pode favorecer o agronegócio brasileiro. A opinião é de Rodrigo Lima, da Agroicone, think tank especializada no agronegócio.

Disputa comercial entre China e EUA pode favorecer comércio brasileiro de soja

Recentemente, a administração de Donald Trump baixou tarifas de importação sobre o aço e o alumínio, medida que ameaça desencadear uma guerra comercial em nível global, já que a China pode contragolpear, fazendo o mesmo com produtos agrícolas dos EUA, em especial a soja.

Segundo Lima, uma escalada protecionista entre as duas potências pode fazer com que os chineses, por exemplo, deixem de comprar parte da soja que hoje importam dos EUA.

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Este cenário, disse o especialista, na última sexta-feira (16), em evento na capital paulista, abriria uma janela de oportunidades para que o Brasil vendesse mais soja para a China.

O mesmo raciocínio, ressaltou Lima, vale para o México e o Canadá, países membros do tratado de livre comércio da América do Norte, o Nafta, que vive uma tensão constante desde que Trump assumiu. Segundo o especialista, caso as relações comerciais entre EUA e seus vizinhos da América do Norte se acirrem, o Brasil pode pleitear abocanhar fatias dos mercados mexicanos e canadenses de milho, café e suco de laranja.