FAO pede maior empenho dos governantes para combater resistência dos antiobióticos na agropecuária

ONU adverte que países de renda baixa e média precisam reforçar pontos fracos nos setores alimentares e agrícolas

Datagro

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O esforço dos governos junto com os técnicos especializados é de extrema importância para interromper a propagação de patógenos resistentes a antibióticos nas atividades agrícolas e nos sistemas alimentares. A afirmação é feita pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Um estudo elaborado pela própria FAO em parceria com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre progresso no estabelecimento de planos nacionais diante da resistência antimicrobiana — mostrou que mais de 6,5 bilhões de pessoas, ou mais de 90% da população mundial, vivem hoje em países que já têm ou estão desenvolvendo um plano de ação nacional para abordar a questão. Quase todos eles abarcam a saúde animal e humana, em linha com o enfoque multissetorial do conceito de “uma só saúde”.

O último país a apresentar um plano de ação para fazer frente à propagação da resistência antimicrobiana utilizando o enfoque de “uma só saúde” foi o Quênia, que colocou em andamento esta semana sua política e seu plano de ação nacional frente aos antibióticos.

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No entanto, apesar dos avanços, o impulso global frente à resistência antimicrobiana ainda está em sua etapa inicial, há pontos fracos que devem ser reforçados, em especial nos setores alimentares e agrícolas nos países de renda baixa e média, onde se trava a batalha decisiva contra as “superbactérias” resistentes aos medicamentos convencionais, advertiu a FAO.

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