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A crescente demanda da China pela carne bovina brasileira está compensando as quedas de vendas para os países integrantes da União Europeia, devido à Operação Carne Fraca. A análise é feita pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela ABRAFRIGO, em outubro, as exportações de carne bovina para o país asiático cresceram 16,5%, com um total de 449.180 mil toneladas. A entidade destaca a participação dos chineses nas compras totais do produto, que em 2014 era de 25%, passando para 37,2% neste ano.
“Estas importações têm potencial de crescimento ainda maior porque calcula-se que o crescimento da demanda por carnes bovina, suína e de aves na China devido ao recente movimento de urbanização do país e a mudança nos hábitos alimentares é superior a 300 mil toneladas por ano”, diz, em nota, a ABRAFRIGO.
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Com a habilitação de novas plantas frigoríficas e a retomada de grandes e tradicionais compradores como a Rússia, Egito, Irã, e Arábia Saudita, garantiram que 2017 será melhor que 2016 para o setor. No acumulado do ano, as exportações já alcançaram a 1.209.252 toneladas e a receita com elas a US$ 4,929 bi, contra 1.145.905 toneladas e US$ 4,491 bilhões em 2016, num crescimento de 6% em toneladas e de 10% nos preços obtidos, o que pode levar ao cumprimento da meta de crescimento estimada em 10% para o ano.