Presença feminina é maior na agricultura familiar

Pesquisa "Todas as Mulheres do Agronegócio" traz o perfil da participação feminina no agronegócio

Datagro

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No agronegócio, a presença da mulher é maior na agricultura familiar, caracterizada por minifúndios e pequenas propriedades, do que em médias e/ou grandes fazendas. Além disso, a realidade da mulher nas atividades mais ligadas à lida do campo é diferente da vivenciada em grandes empresas do agronegócio. Nas multinacionais do setor, por exemplo, as mulheres avançam no papel de gestoras e enfrentam menos restrições relacionadas à liderança, bem como menos preconceito.

Dentro do agronegócio, mulheres estão mais presentes na agricultura familiar

Estas são algumas das constatações da pesquisa “Todas as Mulheres do Agronegócio”, encomendada pela Abag e elaborada pela empresa de pesquisa Ipeso, que foi divulgada nesta terça-feira (17), em São Paulo (SP). O levantamento, que entrevistou 852 mulheres de todas as regiões do País e que atuam nas etapas de antes, dentro e pós-porteira, revela, entre outros dados, que 49,5% delas atuam em propriedades classificadas como minifúndio, 26,1% em pequenas propriedades, 13,5% em médias e 10,9% em grandes fazendas. Estes resultados demonstram a presença feminina mais constante na agricultura familiar na comparação com a empresarial.

No tocante ao tipo de atividade, o trabalho destaca que 73,1% das mulheres trabalham dentro das fazendas, 13,9% nos elos da cadeia produtiva pós -fazenda e 13% na etapa “antes da porteira”. Em relação ao tipo de atuação, 73% delas trabalham nas atividades dentro da propriedade rural, 3,7% em cooperativas, 3,4% operam na área de insumos, 3% são fornecedoras de produtos ou serviços para a cadeia do agro, 2,8% são do comércio, 2,3% estão em segmentos ligados a governos, e 2,1% trabalham em atividades nos vários segmentos das agroindústrias.

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Ademais, quanto à posição ocupada no negócio, a maioria, 59,2% das entrevistadas, é proprietária ou sócia; 30,5% são funcionárias ou colaboradoras; e 10,4% são gestoras. No que diz respeito ao comportamento, 44,2% afirmaram que já sentiram preconceito sutil, e 30% evidente. No entanto, 61,1% delas disseram não ter sentido nenhum problema de liderança por ser mulher.

 

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