Temer critica protecionismo agrícola na ONU

“Recusamos os nacionalismos exacerbados. Não acreditamos no protecionismo como saída para as dificuldades econômicas"

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Mais abertura comercial para gerar desenvolvimento e solucionar diferenças. Em discurso na abertura do debate geral da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (19), o presidente da República, Michel Temer, reforçou a importância da diplomacia e da redução do protecionismo para desenvolver a economia global e reduzir injustiças sociais.

Crédito: Beto Barata/PR

“Recusamos os nacionalismos exacerbados. Não acreditamos no protecionismo como saída para as dificuldades econômicas – dificuldades que demandam respostas efetivas para as causas profundas da exclusão social”, defendeu o presidente diante dos líderes dos 193 países-membros da ONU. Para o presidente, o momento não é de apostar em ideias que já se mostraram equivocadas no passado, a exemplo do próprio protecionismo, e o caminho do desenvolvimento deve passar pelo engajamento no comércio internacional.

“A busca do desenvolvimento, em todas as suas dimensões, deve nortear nossa ação coletiva… Nosso engajamento é por um sistema de comércio internacional aberto e baseado em regras. Um sistema que tem por centro a OMC [Organização Mundial do Comércio] e seu mecanismo de solução de controvérsias”, ressaltou.

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A poucos meses da Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), que ocorrerá em Buenos Aires, Temer apontou que será mais uma oportunidade de resolver pendências antigas no campo do comércio exterior. Na avaliação do presidente, é importante avançar no acesso a mercados agrícolas e na eliminação de subsídios que prejudicam o comércio exterior. “Teremos que avançar no acesso a mercados de bens agrícolas, na eliminação de subsídios à agricultura que distorcem o comércio. Confiamos que, juntos, saberemos produzir resultados”, disse.