Eliminar os subsídios agrícolas é um esforço “desarmamentista”, compara OMC

A eliminação dos subsídios à produção agrícola, comumente praticados por Estados Unidos e União Europeia, é um esforço que teria que contar com o recuo de todos os envolvidos, numa espécie de “desarmamento“ coletivo

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Foi assim que o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo, diagnosticou as perspectivas para o fim do suporte financeiro dos países ricos aos seus respectivos setores agrícolas, durante o Siavs, evento da avicultura e suinocultura, que se encerrou nesta quinta-feira (31), em São Paulo (SP). “Há espaço para negociação, mas estamos distantes, os países são divergentes quanto a como se fazer isso.”

De acordo com Azevêdo, a agricultura permanece como um tema sensível no comércio internacional, sendo prioridade nas negociações da OMC. Todavia, segundo ele, há uma tendência de crescimento de barreiras unilaterais entre os países, especialmente não-tarifárias, ou seja, de caráter fitossanitário. O desafio maior, acentuou, é que, em muitos casos, estas barreiras carecem de argumento técnico e acabam sendo disfarçadas e utilizadas como medidas protecionistas.

Segundo o diretor-geral da OMC, um dos objetivos da entidade é evitar que barreiras arbitrárias se expandam no comércio internacional. “As barreiras têm que estar ancoradas em evidências científicas, como, por exemplo, os padrões estabelecidos pela Organização Internacional de Saúde Animal e pelo Codex Alimentarius”, frisou, acrescentando que no médio e longo prazo “subsídios e distorções no comércio não são mecanismos sustentáveis”. 

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