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O reajuste do PIS/Cofins sobre os combustíveis anunciado pelo governo vai aumentar os custos de produção da próxima grande safra de grãos, que começa em setembro. Foi o que alertou o ex-ministro da Agricultura e uma das principais lideranças do setor, Roberto Rodrigues, durante evento nesta quarta-feira (26), em São Paulo (SP).
Segundo Rodrigues, como o modal rodoviário é o mais utilizado no País, o aumento nos preços do diesel e da gasolina chega no momento em que os insumos [defensivos, sementes, fertilizantes] estão sendo transportados para as fazendas.
Além disso, o impacto negativo nas finanças do agronegócio também acontece no sentido contrário, já que boa parte da safra deste ciclo ainda está sendo escoada para os portos. “É preocupante”, lamentou, acrescentando, ainda, que a maioria das máquinas agrícolas, utilizadas nas propriedades rurais, é movida a diesel, e isso vai gerar um impacto direto no bolso do produtor.
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No que diz respeito à nova alíquota do PIS/Cofins para o etanol, o ex-ministro disse que o setor tinha expectativa que o governo desse um tratamento diferenciado para o biocombustível. “Mesmo que não fosse a volta da Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico -, mas um outro mecanismo fiscal que reconhecesse e valorizasse a externalidade do etanol frente os combustíveis fósseis.”
