Verão seco nos EUA faz preço da soja subir nos mercados internacionais

Clima piora qualidade das lavouras norte-americanas para essa safra

Datagro

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O clima nos Estados Unidos continua ditando os preços internacionais da soja. O verão mais seco fez o preço do grão subir 2,07% na semana passada na Bolsa de Chicago (CBOT). Na sexta-feira (20), a previsão de umidade provocou uma leve queda nos preços para novembro, que se acentuaram nesta segunda-feira (24) depois da previsão de chuvas mais intensas. Nesta terça-feira (25), a bolsa abriu com forte valorização impulsionada pelas últimas informações do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Segundo o USDA, a qualidade das lavouras norte-americanas piorou. A área de soja, que até a semana passada era 57% considerada boa ou excelente, foi reduzida em 4 pontos percentuais e, portanto, agora tem 53% em condições satisfatórias. Neste mesmo período do ano passado, essa parcela era de 71%.  Queda também na qualidade do milho, que passou da condição de boa ou excelente de 64% para 62% e no trigo, que teve uma leve redução de 34% para 33%.

Para os meteorologistas esse cenário de tempo seco nos Estados Unidos deve mudar nos próximos dias. Há possibilidade de chuva ainda nesta semana nas principais regiões produtoras. Porém não estão previstos grandes volumes,  o que gera incerteza no mercado quanto à recuperação das lavouras atingidas pelo verão mais seco em julho.

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Apesar do clima ditar o mercado de preços, no Brasil, a cotação da soja não tem acompanhado o CBOT influenciada pela desvalorização do dólar. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o preço do grão apresenta queda de 2,96%, com valor médio de R$ 54,76 a saca.

 

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