Receita das exportações de carne suína cresce quase 30% no ano

Faturamento chegou a US$ 659 milhões neste ano

Datagro

Publicidade

A receita de exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura, embutidos e outros processados) nos cinco primeiros meses de 2017 cresceu 28,9% em relação a igual período do ano anterior. Ao todo, os resultados chegaram a US$ 658,7 milhões neste ano – frente a US$ 510,9 milhões em 2016. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Receita com exportações de carne suína cresce em 2017

Segundo a entidade, considerando apenas maio, a receita dos embarques totalizou US$ 123,7 milhões, número 1,3% inferior ao obtido no quinto mês de 2016, de US$ 125,3 milhões. Por outro lado, em volumes embarcados, os exportadores de carne suína acumulam retração de 4,4% entre janeiro e maio. No total, foram exportadas 279,1 mil toneladas – contra 291,9 mil toneladas em 2016.

De acordo com a ABPA, um dos motivos para o resultado foi a diminuição das exportações em maio, que totalizou 48,8 mil toneladas, volume 24,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2016 – (65 mil toneladas). Maior importador de carne suína do Brasil (com 40,3% do total), a Rússia foi destino de 111,1 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano, volume 10% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“Principal parceira comercial do Brasil no setor de suínos, a Rússia tem incrementado suas compras nos últimos anos, confiando ao setor brasileiro uma importante parcela do fornecimento destes produtos ao seu mercado. Hoje, os exportadores brasileiros são responsáveis pela maioria absoluta das importações russas de carne suína”, diz Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

Em segundo lugar, Hong Kong importou 58,2 mil toneladas no mesmo período (21,1% do total), volume 22% inferior ao realizado nos cinco primeiros meses de 2016. Para a China (3° maior importador) foram embarcadas 22,3 mil toneladas (8,1% do total), volume também 22% menor em relação ao ano anterior. Consolidada na quarta posição, para a Argentina foram embarcadas 14,8 mil toneladas (5,4% do total), volume 80% superior na comparação com o ano passado.

“Com crescimento expressivo desde meados de 2016, as exportações para a Argentina agora assumiram um papel estratégico nas vendas internacionais brasileiras, passando a liderar as vendas do setor de suínos na América do Sul”, ressalta Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.