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Durante discurso feito no seminário Brasil Futuro, o Ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho disse que o Brasil precisa limitar a entrada de etanol de milho oriundo dos Estados Unidos.
“Não é barrando, mas criando algumas limitações para a importação de etanol, principalmente de milho”, disse.
Apesar de sua fala, o ministro ressaltou que não pretende cobrar para que os norte-americanos embarquem o combustível para o Brasil.
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“Eu sou contra a taxação, porque isso vai voltar para a gente muito mais caro. Podemos criar alguns mecanismos para proteger o nosso etanol de cana-de-açúcar do etanol de milho dos Estados Unidos”.
A discussão gira em torno de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética que determina que os importadores de biocombustíveis devem cumprir as mesmas exigências dos produtores nacionais. Entre os pontos que precisam ser atendidos estão a manutenção de estoques mínimos e a comprovação de capacidade para atendimento ao mercado.
“Para isso, deverá ser exigido do importador de biocombustíveis manter parcela do volume importado em estoque próprio, a cada importação, observadas as mesmas proporções de volumes e períodos estabelecidos para os produtores”, diz o comunicado do conselho que explica a resolução.
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A depender do mercado interno, o Brasil está com boa oferta de etanol de milho. Na safra 2016/17, a produção desse tipo de biocombustível bateu recorde e chegou a 234, 15 milhões de litros, alta de 66% em relação à temporada anterior, de acordo com informações da DATAGRO Consultoria .
