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Em seu mais recente relatório, a Organização Internacional do Café (OIC) destacou o equilíbrio existente entre oferta e demanda mundiais, que se deu pela transferência dos estoques dos países produtores para os consumidores. A OIC informa que “esse panorama, combinado com perspectivas cada vez mais positivas para a safra 2017/18, indica que não haverá uma inversão do declínio gradual dos preços no mercado observado no presente momento”.
Com base neste diagnóstico, o Conselho Nacional do Café (CNC) pontuou em seu último informe que tem notado, no Brasil, em pleno início da colheita de robusta, o crescimento da instalação de viveiros de mudas de café e a preparação do solo para novos plantios. Segundo o conselho, este fato é preocupante, uma vez que vai à contramão das sinalizações do mercado mundial e acabará por ocasionar a expansão da área e o aumento desregrado da produção.
Como representante do setor produtivo, o CNC afirma que é sua responsabilidade orientar que a renovação do parque cafeeiro precisa e deve ser feita com sensatez e, de fato, com a revitalização das lavouras antigas em áreas já destinadas ao cultivo do fruto e não com a abertura de novas lavouras. De acordo com o conselho, as safras futuras devem atender à crescente demanda de maneira sustentável por meio de ganhos de produtividade.