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Os 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca pedem auxílio do governo para retomar as vendas de seus produtos para o mercado externo. Preocupados com uma retomada lenta das vendas, as indústrias pedem ao Ministério da Agricultura que divulgue que as auditorias foram feitas regularmente.
Confiança
Nesta segunda-feira (4), a União Europeia pediu que o governo brasileiro restaure a confiança dos consumidores, garantindo a credibilidade e independência dos controles de saúde do país. Durante uma reunião, os representantes do bloco disseram que querem “mais informações” do Brasil para tranquilizar os consumidores.
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João Francisco Monteiro Sampaio, advogado da FrigoSantos, situada em Campo Magro (PR), também pede uma notificação formal de que o estabelecimento está liberado. Apesar de não vender no mercado externo as carnes suínas que produz, Sampaio diz que a produção de aproximadamente 150 toneladas por mês caiu cerca de 70%.
“A produção foi reduzida, alguns clientes suspenderam o pedido. Fizemos pedido no ministério e até hoje não recebemos um documento oficial falando se a gente está ou não na operação”, relata. De acordo com o advogado do frigorífico, a empresa desconhece as razões de ter sido incluída na lista, que, segundo as investigações, seriam “irregularidades em apuração”.