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O departamento de agricultura dos Estados Unidos confirmou ontem um caso de gripe aviária em uma fazenda da Tyson Foods, no estado do Tennessee. Mais de 73 mil aves foram abatidas para evitar a proliferação do vírus.
Logo após o comunicado, a Coreia do Sul anunciou restrições à importação de aves vivas e ovos frescos vindos do Estados Unidos. Mas manteve as importações de carne de frango e de ovos processados. Outros países, como Japão e Taiwan, também cancelaram a importações de produtos avícolas, porém só os provenientes do estado do Tennessee.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a influenza aviária, que já atinge 45 países, provocou uma lacuna de mais 700 mil toneladas no mercado de carne de frango, decorrente dos bloqueios comerciais depois do surto. Situação que vem beneficiando as exportações brasileiras de produtos avícolas, já que o país é um dos poucos produtores sem nenhum foco da doença. Para ser ter uma ideia, só em fevereiro a receita com as exportações do setor cresceu 24% no Brasil.
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Essa é a segunda-fez que a avicultura norte-americana sofre com casos de gripe aviária. Em 2015, um surto da doença causou prejuízo de mais US$ 386 milhões com a queda das exportações de produtos avícolas. Na época, a cepa foi a H5N2, considerada de alta patogenicidade. Desta vez, segundo o departamento de agricultura dos Estados Unidos, a cepa detectada é a H7, considerada de menor impacto.
