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Até o dia 27 de outubro, o repasse dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) contratados pelos bancos na safra 2016 chegou a R$ 2,872 bilhões, que representa 62,6% do total de R$ 4,586 bilhões que estão reservados para as instituições. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e foram divulgados pelo Conselho Nacional do Café (CNC).
O CNC, informou, ainda que do montante encaminhado aos bancos e cooperativas de crédito até a data, R$ 1,379 bilhão são destinados à linha de Estocagem; R$ 724 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 480,6 milhões para Capital de Giro de Cooperativas de Produção (R$ 222,5 mi), Indústrias de Torrefação (R$ 140 mi) e Indústrias de Solúvel (R$ 118,1 mi); e R$ 288 milhões para a linha de Custeio.
Por nota, o CNC informou que exista uma preocupação quanto ao andamento da liberação dos recursos do Funcafé e do encaminhamento das matérias pertinentes à cafeicultura brasileira. Isso porque o setor aguarda a nomeação oficial do diretor do Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia.
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No momento, Neri Geller, secretário de política agrícola do Mapa nomeou um substituto para o cargo, Silvio Farnese. “Isso nos permite crer que terão fluxo normal as demandas que necessitam do apoio governamental”, avaliou o CNC.
Em relação ao mercado, os futuros do café sustentaram a tendência de alta, nesta semana, em meio à preocupação com o equilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado mundial e ao real fortalecido.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado, ontem, a R$ 3,1555, com queda de 0,15% em relação ao fechamento da semana anterior. O movimento do câmbio foi influenciado pelo fluxo de entrada de divisas e pelo cenário externo, onde o dólar norte-americano está fortalecido ante outras moedas emergentes.
