Valor de produção do setor florestal brasileiro atinge R$ 18,4 bilhões em 2015

Valor é inferior aos R$ 19,2 bilhões obtidos em 2014, segundo dados divulgados pelo IBGE

Datagro

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Em 2015, o valor da produção da extração vegetal e da silvicultura no Brasil chegou a R$ 18,4 bilhões, registrando uma queda em relação aos R $ 19,2 bi obtidos em 2014. Os dados são da   pesquisa Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (Pevs) 2015, divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do montante total, R$ 13,7 bilhões  foram provenientes da silvicultura, respondendo por 74,3% da produção desse setor. Já a extração vegetal representou 25,7% do faturamento do segmento de florestas com ganhos de R$ 4,7 bilhões obtidos no ano passado.

Em 2014, os dados do IBGE indicam que, do total da produção florestal de R$ 19,2 bilhões, R$ 14,62 bilhões corresponderam a produtos provenientes da silvicultura (76,3% do total), uma queda de 2% em relação à participação do setor em 2015; a extrativa contribuiu com R$ 4,58 bilhões (ou 23,7% do total), neste caso um aumento de 2% na participação global.

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Para Luís Celso Guimarães, gerente da pesquisa do IBGE, a  crise econômica que atinge o Brasil e o mundo, demandou em menor escala os produtos derivados da siderurgia, que utiliza muito carvão vegetal proveniente da silvicultura. Entretanto, ele ressalta que o setor de florestas teve ganho em alguns itens.

“A exceção ficou com os produtos voltados para a produção de papel e celulose, cujo aumento da demanda compensou, em parte, a retração dos produtos voltados para a siderurgia e a queda na exportação de madeiras em toras”. disse Guimarães em Entrevista à Agência Brasil.

Os dados da Pevs 2015 indicam, ainda, que a participação dos produtos madeireiros na extração vegetal chegou a R$ 3,2 bilhões e a de não madeireiros somou R$ 1,5 bilhão. Na silvicultura, os quatro produtos madeireiros somaram R$ 13,4 bilhões e os três não madeireiros, R$ 292,9 milhões.

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Já o grupo de produtos alimentícios foi o que acusou o maior valor da produção extrativa não madeireira em 2015, participando com 69,4%, seguido pelas ceras (14,8%), oleaginosos (8,3%) e fibras (7%) e demais grupos (0,5%).

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