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Na semana em que a moratória da soja completou dez anos, ONG´s ligadas à questões ambientais também defenderam o sistema de monitoramento para o bioma Cerrado . Entretanto, para a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), “não é necessária uma moratória da soja no Cerrado nos moldes da existente no bioma Amazônia”.
Em nota, a entidade disse que o sistema foi implementado na Amazônia em 2006 devido à governança ambiental pública, que era incipiente e o desmatamento se encontrava em patamares elevados.
“Era uma situação de emergência, e foi necessária uma participação e forte do setor privado para suprir a deficiência das políticas públicas destinadas a inibir o desmatamento naquela região. Não há uma situação de crise que justifique uma Moratória para o bioma Cerrado”, explicou a Abiove.
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A associação entende que outras medidas podem ser adotadas para combater o desmatamento no Cerrado, como o aperfeiçoamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
De acordo com o estudo da Agrosatélite, existem 25,4 milhões de hectares de áreas com alta aptidão para a expansão da produção agrícola. Entre 2000 e 2014, mais de 5,6 milhões de ha de pastagens foram convertidos em culturas anuais, com forte destaque para a soja.