Matriz elétrica brasileira é composta por 75% de fontes renováveis

Média da participação das fontes renováveis nas matrizes elétricas de outros países é de apenas 25%

Datagro

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A matriz elétrica brasileira é composta por 75% de fontes renováveis, com a bioeletricidade gerada a partir da biomassa da cana-de-açúcar respondendo por 8% deste percentual. Foi o que destacou Luiz Barroso, presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, em painel nesta segunda-feira (17), durante o primeiro dia da 16ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, que acontece em São Paulo (SP).

Segundo Barroso, a média da participação das fontes renováveis nas matrizes elétricas de outros países é de apenas 25%. De acordo com o presidente da EPE, a bioeletricidade proveniente a partir da biomassa da cana-de-açúcar deve crescer em torno de 21% até 2025, podendo chegar a gerar um volume médio de 12 mil megawatts.

“E isso é bastante expressivo, o que denota que a bioeletricidade é atraente para o setor elétrico”, disse Barroso. Para efeito de comparação, o presidente da EPE pontuou, por exemplo, que o potencial de geração de energia elétrica estimado para a mega-usina hidrelétrica de Belo Monte é de quatro mil megawatts.

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De acordo com Barroso, a bioeletricidade é o terceiro negócio das usinas, e as que atuam neste segmento são mais robustas financeiramente do que as que trabalham somente na produção de açúcar e etanol.

Biogás

Também palestrante no painel, que discutiu o potencial da bioeletricidade, Gilberto Peralta, CEO da GE do Brasil, destacou que projeções apontam que 25% da energia elétrica poderá vir do biogás, com a biomassa da cana-de-açúcar também tendo expressiva participação neste segmento. Para ilustrar as oportunidades para geração de energia neste nicho de mercado, Peralta ressaltou que “há uma ‘Itaipu’ estocada no segmento de biogás”.