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A quebra de safra do arroz no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional, derrubou as exportações do grão. De janeiro a agosto, a receita com as vendas externas caiu 11% se comparada ao mesmo período do ano passado. Segundo do Secretaria de Comércio Exterior (Secex), só em agosto a queda nas exportações foi de mais de 58%.
Ainda assim a expectativa do projeto Brazilian Rice, que incentiva as vendas do cereal brasileiro no mercado internacional, é que nos próximos doze meses o volume de negócios com as exportações de arroz some cerca de US$ 2 milhões.
O Peru, por exemplo, considerado o maior consumidor de arroz da América Latina, intensificou as compras do produto brasileiro em quase 40% este ano. Já para os Estados Unidos o crescimento foi ainda maior: alta de 128% em receita e 324% em volume se comparadas às compras realizadas em 2015.
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O Brasil é um dos maiores produtores de arroz do mundo, com uma produção anual de 12 milhões de toneladas. Apesar desta vocação, neste ano as importações do grão passaram de 800 mil toneladas para 1,3 milhão de toneladas para suprir a demanda interna que passa de 11 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).