Falta de investimentos nos canaviais irá prejudicar setor nos próximos anos, diz EPE

Estudo elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética indica que as usinas adiaram a expansão dos canaviais e não realizaram adequadamente os tratos culturais

Datagro

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A falta de investimentos nos canaviais, por conta da estagnação de receita e do endividamento das companhias, terão consequências que devem afetar os resultados do setor pelos próximos anos. A análise é feita pelo estudo “Cenários de Oferta de Etanol e Demanda do Ciclo Otto”, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Com alto endividamento, indústrias canavieiras devem reduzir investimentos na atividade

A pesquisa indica que as usinas adiaram a expansão dos canaviais e não realizaram adequadamente os tratos culturais, além de não renovarem as lavouras no ritmo desejado. Dentro do documento, foram destacados no estudo dados da DATAGRO sobre o endividamento e a receita do setor sucroenergético (C-Sul) e Câmbio de 2011 a 2015, mostrando que a falta de investimentos foi puxada, principalmente, pelas variações cambiais.

A EPE considerou que a atual capacidade de moagem efetiva das usinas brasileiras é de 750 milhões de tonelada de cana-de-açúcar por safra.

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Quanto às estimativas, a entidade divulgou como certo que as usinas atuarão com pelo menos 90% de suas capacidades e que 24 unidades farão ampliações que devem somar 39 milhões de toneladas de cana à produção nacional até 2025.

O estudo conclui que as projeções do histórico de produção de gasolina A e a demanda Ciclo Otto não serão suficientes, portanto serão necessárias à importação desse derivado, a partir de 2017, no cenário de crescimento Baixo.

Confira o documento na integra clicando aqui .

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