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A alta no preço do milho, que vem prejudicando diversos setores do agronegócio, também deve reduzir o desempenho do segmento de nutrição animal. Apesar do crescimento de 3,2% no primeiro semestre, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) não descarta a possibilidade de fechar o ano no negativo.
Além do preço do grão, a explicação para a projeção negativa, segundo o Sindirações, também se deve à instabilidade da economia brasileira, que reduziu o consumo no mercado interno levando a agroindústria a investir menos este ano.
Para o sindicato, grande parte do consumo de 33 milhões de toneladas de ração comercializadas no primeiro semestre deste ano vem da produção de frangos de corte, que teve bom desempenho nas exportações brasileiras. Só a avicultura demandou um pouco mais de 16 milhões de toneladas de ração, alta de 4,2% em comparação a janeiro a junho do ano passado. Em seguida, vem a participação da suinocultura, que consumiu quase 8 milhões de toneladas de ração, 6% mais que em 2015.
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Já a bovinocultura, tanto de carne como de leite, apresentou queda na participação. Com dificuldade para repor animais no pasto, por conta do alto preço do bezerro, o pecuarista reduziu o consumo de ração que fechou o primeiro semestre em um cerca de 1 milhão de toneladas, queda de 4,3%. Enquanto na pecuária leiteira o consumo foi de 2,4 milhões de toneladas, baixa de 5,5%.