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O escoamento de produtos agrícolas pela América do Sul foi tratado durante evento voltado para o segmento produtivo. Na ocasião, foi destacado que a região encontra dificuldade em escoar com agilidade e eficiência sua produção agrícola para países do hemisfério Norte como a China, grande parceiro comercial do bloco.
A falta de investimento nos modais de transporte impede que o agronegócio da região seja competitivo na entrega dos seus produtos. “Na origem já somos, temos que ser também no destino final”, afirma Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente do Porto de Paranaguá. “Precisamos trabalhar o nível de serviço logístico para atender o setor de commodities”, complementa.
Atualmente, 65% da produção agropecuária brasileira é escoada pelas rodovias, o que mostra a sobrecarga do modal. “Estamos ocupando muito as estradas do Brasil. Isso porque não há uma boa política voltada para ferrovias, e não temos estrutura hidroviária que responda às necessidades do país”, afirma o presidente do Terminal de Grãos do Porto de Itaqui, Luiz Claudio Santos.
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Como reflexo da falta de investimento, o especialista destaca entraves como a ausência de manutenção adequada das rodovias e pavimentação e baixa extensão de duplicação. “Temos muito a fazer. Estamos atrasados em competitividade em relação ao preço”, explica Santos. De acordo com o presidente, se o nível de investimento em logística não for incrementado serão necessários 50 anos para tirar o déficit dos valores aplicados para melhorar toda a cadeia logística.