Agropecuária emprega menos trabalhadores no RS

Em maio deste ano, houve perda de postos de trabalho nos três segmentos do agronegócio gaúcho.

Datagro

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Em maio, o saldo de empregos com carteira assinada no setor agropecuário ficou negativo com 6.971 vagas a menos no Rio Grande do Sul. Segundo informações da Fundação de Economia e Estatística (FEE), o resultado é explicado pela continuidade do movimento de queda nas admissões, iniciado em abril, que decorre principalmente da diminuição do ritmo de atividade em setores cujo dinamismo está atrelado ao ciclo das culturas de verão.

Em maio deste ano, houve perda de postos de trabalho nos três segmentos do agronegócio gaúcho: “dentro da porteira” (-3.694 postos), “antes da porteira” (-255 postos) e “depois da porteira” (-3.022 postos). Considerando apenas a agropecuária, as maiores perdas foram contabilizadas nas atividades de cultivo de cereais (-1.276 postos) e de cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva (-1.495 postos).

As maiores reduções de postos de trabalho no segmento “depois da porteira” foram registradas nas atividades de beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz (-748 postos), comércio atacadista de soja (-747 postos) e comércio atacadista de animais vivos, alimentos para animais e matérias-primas agrícolas (-577 empregos). Outro destaque negativo no mês ocorreu no setor de abate e fabricação de produtos de carne (-355 empregos).

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No segmento “antes da porteira”, a maior perda de postos de trabalho com carteira assinada ocorreu na atividade de fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e a pecuária (-402 postos). Afetada pela redução dos investimentos na agropecuária brasileira, essa atividade acumula saldos negativos no emprego (-7.391 postos desde julho de 2014). Em maio, o destaque positivo no segmento “antes da porteira” foi a fabricação de adubos e fertilizantes, que registrou a criação de 194 postos de trabalho no Estado.

Mesmo com o resultado negativo em maio,  as admissões no setor continuam superando os desligamentos no acumulado do ano (10.645 postos).