Cresce capacidade de armazenagem agrícola no Brasil, diz IBGE

Volume útil disponível foi de 166,1 milhões toneladas no segundo semestre de 2015

Datagro

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SÃO PAULO – Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capacidade útil disponível armazenamento foi de 166,1 milhões toneladas no segundo semestre de 2015, alta de 3,3% maior que no semestre anterior. A região Centro-Oeste foi a que mais aumentou o número de estabelecimentos ativos (3,7%) e a região Nordeste teve a maior queda no número de armazéns ativos (1,2%).

Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam, tendo alcançado 72,4 milhões de toneladas no segundo semestre deste ano, representando um crescimento de 3,3% em relação ao primeiro semestre de 2015. Em seguida, os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 63,2 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando crescimento de 5,9%. Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 30,5 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 1,8% em relação ao primeiro semestre de 2015. 

De acordo com o levantamento do IBGE, o milho em grão é o produto que aparece com maior volume estocado (10,1 milhões de toneladas), apesar da queda de 9,5% em comparação à 31/12/2014. Esta redução no volume estocado está diretamente relacionada ao aumento das exportações.

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O trigo em grão foi o produto que obteve a maior queda percentual (-25,1%) no volume estocado, alcançando apenas 4,4 milhões de toneladas. As lavouras foram atingidas pelo excesso de chuvas na região Sul, que concentra cerca de 90,0% da produção nacional.

Já a soja (em grão) foi o único produto que aumentou o volume estocado (2,6%), tendo como resultado um estoque de 3,2 milhões de toneladas. Esta quantidade representa muito pouco frente à produção nacional de soja, que atingiu o recorde de 97,0 milhões de toneladas. Este comportamento é considerado normal para a data de 31/12, com a proximidade da nova colheita.

 

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