Presidente da Sociedade Nacional de Agricultura defende nomeação do ministro Blairo Maggi

“O senador reúne todas as condições para tornar-se um excelente ministro da agricultura. Ele tem grande experiência empresarial e política”, afirmou presidente da SNA, Antonio Alvarenga

Rodolfo Mondoni

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SÃO PAULO – Engenheiro agrônomo de formação e conhecido como ‘rei da soja’, Blairo Maggi (PP-MT) foi governador de Mato Grosso por duas vezes e dirige o grupo Ammagi, uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro, com atuação na produção e comercialização de soja e milho, além de pecuária e borracha, entre outros. O grupo também investe em logística, principalmente em hidrovias para escoamento da produção de grãos de Mato Grosso. 

“O senador reúne todas as condições para tornar-se um excelente ministro da agricultura. Ele tem grande experiência empresarial e política”, afirmou Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

O agronegócio representa cerca de 23% do PIB e 34% dos empregos brasileiros. Em 2015, foi o único setor que se expandiu, com crescimento de 1,8%, enquanto o PIB recuou 3,8%. O setor responde ainda por cerca de 50% do total de nossas exportações.

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“Creio que o presidente Michel Temer e os novos ministros reconhecem a importância do agronegócio para o equilíbrio da economia brasileira e devem trabalhar para manter o setor em crescimento”, disse Alvarenga, que ainda elogiou o trabalho da ex-ministra da Agricultura. “Tenho certeza que o novo ministro dará continuidade ao bom trabalho que foi iniciado pela ex-ministra Kátia Abreu, em sua curta gestão no ministério”.

Apesar de seu sucesso no agronegócio, Maggi é bastante criticado por ativistas e ONGs ambientas, como o Greenpeace, que concedeu a ele o prêmio “Motosserra de Ouro”, em 2005. Para tentar reverter essa reputação, seu grupo tornou-se um dos signatários de um acordo conhecido como Moratória da Soja, no qual as indústrias se comprometem a não comprar grãos de áreas desmatadas dentro do bioma amazônico.