Mato Grosso quer aumentar comércio de carnes com países da América Latina

Caravana da carne percorreu três mil quilômetros e cidades da Bolívia, Chile e Perú

Datagro

Publicidade

SÃO PAULO – Aos poucos as exportações das carnes produzidas em Mato Grosso perdem espaço na América Latina. Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), as remessas para a Bolívia, por exemplo, somaram no ano passado pouco mais U$ 100 mil. Um valor ainda pequeno diante do potencial do país com mais de 2 milhões habitantes na maior cidade boliviana, Santa Cruz de La Sierra.

Com objetivo de reverter este cenário, lideranças do estado do Mato Grosso organizaram uma caravana da carne. Encabeçada pelo governador do estado, Pedro Taques, o vice-governador, Carlos Fávaro e entidades ligadas ao setor agropecuário, a caravana percorreu 31 cidades entre a Bolívia, o Chile e o Peru, somando mais de 3 mil quilômetros até os portos do Oceano Pacífico.

A caravana diagnosticou que, apesar dos países vizinhos terem interesse em aumentar a importação do produto brasileiro, alguns fatores limitam o comércio. A infraestrutura logística é o principal problema. Para as entidades brasileiras, a conclusão de uma rodovia que liga Cáceres, em Mato Grosso, a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, incentivaria o comércio e tornaria o produto brasileiro mais competitivo. O trecho da rodovia que deve facilitar o escoamento tem 315 quilômetros e para que as obras sejam iniciadas, o governador de Mato Grosso tem articulado financiamento brasileiro.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Para Carlos Fávaro, a eficiência dos portos dos países vizinhos também pode ser muito bem aproveitada pelos produtores brasileiros. Por isso, a meta do governo do Mato Grosso é acelerar o processo da Zona de Processamento de Exportação em Cáceres, e fazer a integração com as outras zonas francas e de processamento do Pacífico, o que vai melhorar a relação comercial e gerar oportunidades aos brasileiros, bolivianos, paraguaios, argentinos, chilenos e peruanos.