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SÃO PAULO – O ano de 2016 começou bem para os produtores brasileiros de banana. Boas perspectivas de produção, qualidade da fruta e demanda firme, especialmente do mercado externo. Segundo o Serviço de Comércio Exterior (Secex), entre janeiro e fevereiro foram embarcadas 16,7 mil toneladas da fruta, volume 28% superior que o mesmo período do ano passado. A receita também foi 21% maior, somando mais de US$ 5 milhões.
Só para União Europeia o crescimento das remessas subiu 66% no primeiro bimestre. O Mercosul também surpreendeu, sua participação nas compras teve alta de 17%, comparada aos dois primeiros meses do ano passado. Segundo apuração do Cepea/Esalq, o dólar valorizado estimulou as vendas, além da boa qualidade da banana favorecida pelo clima no período de desenvolvimento da fruta.
A demanda firme e a qualidade devem manter ao longo do ano as boas cotações de preço registradas entre janeiro e fevereiro. De acordo com o indicador Cepea/Esalq, a banana prata chegou a ser vendida a R$ 2,26 o quilo em Minas Gerais, sendo o maior patamar já registrado pelo centro de estudo. Cenário diferente do ano passado, quando a baixa qualidade pressionou as cotações e reduziu a margem de lucro dos bananicultores.
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A Banana, ao contrário da maioria das frutas tropicais, possui forte presença no mercado mundial. Estima-se que mais de 30% da banana produzida no mundo é comercializada na forma de fruta fresca. Além do Brasil, estão entre os maiores exportadores países como o Equador, Costa Risca, Filipinas e Colômbia. Já países como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Bélgica e Japão são fortes compradores da banana comercializada no mundo.