Oeste da Bahia pede estado de emergência para minimizar efeitos da seca

Produtores estimam quebra de 33% na safra de soja e redução de R$ 2 bilhões na produção agrícola

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O clima adverso fez os produtores da Bahia pedirem ao governo que decrete estado de emergência, permitindo a renegociação dos financiamentos realizados para esta safra. A falta de chuva no fim do ano passado, a umidade em janeiro e a estiagem em fevereiro impediram o plantio e o bom desenvolvimento das lavouras de soja e milho.

Segundo a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), os produtores do oeste baiano, por exemplo, vão ter quebra de 33% na safra de soja e 39% na de milho, reduzindo em R$ 2 bilhões o valor da produção agrícola na região.

O pedido de emergência foi feito pela AIBA (Associação dos Agricultores dos Irrigantes da Bahia), ABAPA (Associação Baiana dos Produtores de Algodão), Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães e Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras incluindo nove municípios em estado emergência, entre eles, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Jaborandi, Cocos, São Desidério, Riachão das Neves e Correntina.

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Apesar de prever uma condição de clima desfavorável para o oeste da Bahia, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) trouxe boas estimativas de produção para estado em seu último relatório, em março de 2016. Com uma área 6,9% maior, estimada em 1,5 milhão de hectares, a safra de soja no estado deve ser perto de 4,5 milhões de toneladas, 5,9% superior à temporada passada, segundo expectativas da companhia.