Citricultores protestam contra erradicação de pomares doentes

Dados do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) mostram que o cancro cítrico que tinha uma incidência de 0,1% até 2009, já está presente em 10% dos pomares comerciais

Datagro

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SÃO PAULO – Doenças como o cancro cítrico e o greening parecem que ganharam a batalha nos pomares brasileiros. Diante da dificuldade de erradicá-las, os produtores de laranja querem acabar com a legislação federal que obriga a erradicação de plantas e pomares doentes.

A proposta de desregulamentar o controle dessas doenças foi apresentada na Câmara Setorial da Citricultura do Ministério da Agricultura, em Brasília. Os produtores alegam que essas doenças chegaram a um estágio no Brasil de difícil erradicação.

Dados do Fundo de Defesa da Citricultura, Fundecitrus, mostram que o cancro cítrico que tinha uma incidência de 0,1% até 2009, já está presente em 10% dos pomares comerciais.  

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Diante deste cenário, indicam os técnicos, o jeito é conviver com a doença e estabelecer medidas de manejo e controle. Além disso, a proposta ainda prevê um programa para evitar o risco da doença avançar para regiões produtoras do Nordeste.

Hoje a instrução normativa do Ministério da Agricultura prevê que o produtor deve inspecionar e eliminar as plantas doentes a cada três meses, devendo ainda informar à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. A legislação ainda indica que talhões com incidência superior a 28% de greening, por exemplo, devem ser erradicados sob pena de multa.