Alta nos custos prejudica rentabilidade do produtor de suínos e aves em MS

"É a correta gestão que fará a diferença para a rentabilidade do produtor ao longo deste ano", diz gestora da Famasul

Datagro

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SÃO PAULO – Apesar do bom desempenho do setor de avicultura e suinocultura em Mato Grosso do Sul observado no ano passado, a alta nos custos de produção interfere nos lucros dos pecuaristas do Estado, especialmente em gastos com energia elétrica e mão de obra, como mostra o informativo divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

No ano passado, o abate de aves chegou a 411 mil toneladas, aumento de 8,5% sobre os números obtidos em 2014. Adriana Mascarenhas, gestora do Departamento de Economia da Famasul, ressalta a alta no volume produzido, mas adverte para a elevação no preço dos insumos. “O frango tornou-se, em 2015, a primeira opção do consumidor brasileiro diante do aumento do preço da carne bovina. Apesar disso, temos que considerar que no ano passado, a tarifa de energia elétrica, um dos principais insumos deste segmento, subiu mais de 50%”.

No caso dos suínos, os abates chegaram a 1,4 milhão de cabeças, totalizando de 127,1 mil toneladas, alta de 7,1% em relação a 2014.

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De acordo com a Famasul, em 2016 o avicultor e o suinocultor terá que gerenciar ainda mais o controle dos custos de produção. “É a correta gestão que fará a diferença para a rentabilidade do produtor ao longo deste ano. O acompanhamento do mercado também é imprescindível. Como a previsão para o ano é de que a crise ainda se manterá, quem não se adequar e fazer compras e vendas no momento estratégico, acumulará prejuízos”.

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