Gigante chinesa adiciona mais 6 bancos para realizar maior IPO do mundo em 4 anos

A Xiaomi, que tem sede em Pequim, estuda levantar cerca de US$ 10 bilhões na IPO

Bloomberg

Publicidade

(Bloomberg) — A Xiaomi contratou mais seis bancos chineses para ajudar a organizar sua venda de ações em Hong Kong, dando mais um passo rumo à maior oferta pública inicial do mundo em quase quatro anos, disseram pessoas informadas sobre o assunto.

Na semana passada, a fabricante de smartphones adicionou ABC International Holdings, BOC International Holdings, CCB International Holdings, China International Capital, CMB International Capital e ICBC International Holdings à venda de ações, segundo as pessoas. As instituições assumiram funções de coordenadoras globais conjuntas, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque a informação é confidencial.

A Xiaomi, que tem sede em Pequim, estuda levantar cerca de US$ 10 bilhões na IPO, noticiou a Bloomberg News anteriormente. A CLSA, o Goldman Sachs e o Morgan Stanley lideram a transação como patrocinadores, segundo comunicado à Bolsa de Hong Kong, no mês passado.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A Xiaomi é a primeira empresa a buscar IPO em Hong Kong com uma estrutura de direitos de votos ponderados após mudança implementada pela bolsa da cidade nas regras para a venda de ações, em abril, com o objetivo de atrair mais empresas de tecnologia. Um negócio de US$ 10 bilhões seria a maior venda inicial de ações do mundo desde a da Alibaba Group Holding, em 2014, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Credit Suisse, Deutsche Bank e JPMorgan Chase também estão trabalhando no acordo como coordenadores globais conjuntos, disse uma das pessoas. Um representante da Xiaomi preferiu não comentar. O website Sina foi o primeiro a publicar a notícia, nesta terça-feira, com informações de pessoas não identificadas.

Uma porta-voz do CICC preferiu não comentar e representantes dos outros cinco bancos chineses não responderam imediatamente aos pedidos de comentário ou não foram localizados. Porta-vozes do Credit Suisse e do JPMorgan preferiram não comentar, e um representante do Deutsche Bank não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Continua depois da publicidade

–Com a colaboração de Gao Yuan.

Repórter da matéria original: Crystal Tse em Hong Kong, ctse44@bloomberg.net

Para entrar em contato com os editores responsáveis: Ben Scent, bscent@bloomberg.net, Dinesh Nair

©2018 Bloomberg L.P.