Com Petrobras e Banco do Brasil, exercício de opções movimenta R$ 8,1 bilhões na B3

Deste montante, R$ 5,006 bilhões representaram opções de compra, enquanto os outros R$ 3,131 bilhões foram de opções de venda

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O exercício de opções sobre ações movimentou, nesta segunda-feira (21), R$ 8,137  bilhões na B3. Deste montante, R$ 5,006 bilhões representaram opções de compra, enquanto os outros R$ 3,131 bilhões foram de opções de venda. Do total movimentado, R$ 1,3 bilhão foram de opções da Petrobras.

Os quatro contratos mais movimentados foram da estatal petrolífera, sendo três de compra e um de venda. As calls de PETR4 a R$ 23,00 e R$ 22,00, movimentaram R$ 436,8 milhões e R$ 328,8 milhões, respectivamente, enquanto as opções de compra a R$ 24,00 tiveram volume de R$ 271,1 milhões.

Já o contrato de venda de Petrobras PN a R$ 27,00 teve o quarto maior volume deste vencimento, com R$ 266,3 milhões. Por fim, completando o “top 5”, ficaram as puts de Banco do Brasil (BBAS3) a R$ 38,25, movimentando R$ 249,5 milhões.

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O que é uma opção?

A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. 

Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido.

Vencimento eleva volatilidade

A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis.

Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações.

Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.