Cielo e Ultrapar desabam até 10% após balanços e apenas 5 ações sobem; veja mais destaques

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (3)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em sua terceira queda seguida – sendo a segunda de mais de 1% -, o Ibovespa viu apenas 5 de suas ações registrarem alta. Diferente do que ocorreu na véspera, nesta quinta-feira (3) o mercado brasileiro não seguiu o desempenho de Wall Street, que ficou próximo da estabilidade. Por outro lado, o dólar, que chegou a subir, virou para queda acompanhando o exterior e atuação do Banco Central. Confira os destaques de ações: 

Cielo (CIEL3)

A Cielo encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado de R$ 932 milhões, uma leve queda de 7% em relação aos R$ 1,001 bilhão de um ano antes. Descontando efeitos extraordinários no valor de R$ 75,1 milhões, o lucro da companhia ficaria em R$ 1,007 bilhão.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,242 bilhão entre janeiro e março, recuando 6% em relação ao mesmo período de 2017. Já a receita operacional líquida da companhia encerrou os três primeiros meses de 2018 em R$ 2,784 bilhões, uma alta de 1,3% em um ano.

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Segundo o BTG Pactual, o balanço veio um pouco fraco, com o lucro líquido ajustado de R$ 932 milhões vindo 6% abaixo do consenso. O volume e as despesas gerais e administrativas foram o destaque positivo do balanço, mas a preocupação segue com a perda de receita, principalmente quando veem a base de POS encolhendo. 

“A combinação de resultado do primeiro trimestre pior que esperado e os inúmeros desafios que a companhia está enfrentando em termos de competição, além de uma indústria de meios de pagamento em constante transformação, traz risco de queda para os nossos números. Apesar do sell-off recente, reiteramos neutro”, apontam os analistas do BTG. 

RD (RADL3)

As ações da RD chegaram a subir 2% e liderar os ganhos do pregão pós-resultado, mas amenizaram as altas e fecharam em leve baixa. 

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O lucro líquido da RD ficou em R$ 121,3 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 15% ante os R$ 104,0 milhões do mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, o Ebitda da companhia avançou de R$ 244,0 milhões no início de 2017, para atuais R$ 272,2 milhões.

A companhia informou a abertura de 44 novas lojas nos três primeiros meses do ano, encerrando o período com um total de 1.651 unidades em operação. Além disso, a empresa reiterou o guidance de 240 aberturas brutas por ano para 2018 e 2019.

A RD fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 528,8 milhões, ante R$ 345,2 milhões no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, a
dívida líquida ajustada sobre o Ebitda foi de 0,5x, sendo 0,2x maior quando comparada ao mesmo período do ano passado em função do significativo nível de investimentos realizados nos últimos doze meses.

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As análises sobre RD são diversas. Segundo o Credit Suisse, a companhia  reportou resultado mais fraco do que o esperado e, como já era imaginado, o crescimento de receita não é mais tão forte como costumava ser dada a inflação mais baixa, maior competição e uma desaceleração do mercado surpreendente.

Apesar das vendas terem aumentado 12% na base anual, esse crescimento foi reflexo da abertura de lojas, já que as vendas nas mesmas lojas (SSS) desaceleraram  para 3% e o SSS das lojas maduras foi de queda de 1%. No entanto, mesmo com a desaceleração da receita, a RD conseguiu reportar margem Ebitda estável. “Olhando o curto e médio prazo, acreditamos que o mercado precisa ajustar as expectativas de lucros e que surpresas positivas de resultado estão mais improváveis agora”, ressaltam os analistas do Credit, que mantém recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para os ativos.

Já o BTG apontou que o balanço veio bom apesar do reajuste menor de medicamento autorizado pelo governo em 2017 e a desaceleração do setor, que acabaram sendo compensados por uma expansão forte (194 lojas abertas nos últimos doze meses), assegurando 12% de crescimento de receita, em linha com o esperado pelos analistas. “No geral, resultado veio acima das nossas expectativas, confirmando a execução premium e sustentando nosso call estrutural positivo no case”, aponta o BTG, que segue recomendando compra para o papel. 

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Ultrapar (UGPA3)

O grupo Ultrapar registrou um lucro líquido de R$ 72,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 79,4% ante o mesmo período de 2017. O Ebitda ajustado, por sua vez, caiu 46%, para R$ 508,1 milhões entre janeiro e março.

O resultado operacional do grupo, que inclui postos de combustíveis, gás de cozinha, químicos e drogarias, foi de R$ 794 milhões, queda de 12% em um ano.

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Além disso, a companhia informou que Pedro Wongtschowski irá suceder Paulo Guilherme Aguiar Cunha como presidente do conselho de administração. Wongtschowski é atual vice-presidente do Conselho e está na companhia desde 1985. Lucio de Castro Andrade Filho assume a vice-presidência do conselho.

A Ultrapar informou ainda um acordo de acionistas celebrado hoje entre a Ultra e Parth do Brasil. O acordo vincula 31,25% das ações da empresa, e vigorará por cinco anos, prorrogável automaticamente pelo mesmo período.

O Credit Suisse aponta que a Ultrapar surpreendeu negativamente mesmo com o mercado já esperando resultado fracos. “Os números vieram ainda pior com Ebitda de R$ 508 milhões (mais de 20% abaixo do esperado pelo banco e consenso) e com todas as unidades de negócio impactando negativamente os números”, destacam os analistas do banco suíço. A Ipiranga foi particularmente mais fraca, com queda de 2% nos volumes na base anual. Após o balanço, o Credit cortou o preço-alvo de R$ 89 para R$ 77, com recomendação neutra. 

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BTG Pactual (BPAC11)

O lucro líquido do BTG Pactual no primeiro trimestre do ano somou R$ 600,3 milhões, recuo de 17% ante o visto um ano antes. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve recuo de 9%. A receita total do banco no intervalo de janeiro a março chegou em R$ 1,3 bilhão, retração de 21% na relação anual e recuo de 4% ante o trimestre imediatamente anterior.

“Nossas franquias tiveram ótimo resultado no trimestre, em especial AM (gestão de recursos de terceiros) e WM (gestão de fortunas), ambas com crescimentos expressivos de recursos sob administração/gestão. Permanecemos com capitalização adequada para suportar nossa trajetória de crescimento em nossas franquias de gestão de recursos e crédito”, afirma, no documento que acompanha o demonstrativo financeiro, o presidente do BTG, Roberto Salloutti.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) anualizado nos três primeiros meses do ano caiu para 14,2%, ante 18,7% no primeiro trimestre de 2017 e de 16% no último trimestre do ano passado. O índice de eficiência alcançou 43,6% no período analisado, ante 42,3% ante o mesmo intervalo do ano passado e de 54,4% ante o período imediatamente anterior.

O BTG destaca que os resultados do trimestre foram adversamente afetados principalmente pelos resultados do investimento na EFG, “que contabilizou uma perda associada aos custos não recorrentes de integração”, explicou a instituição financeira.

Os ativos totais somaram R$ 146,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, aumento de 16,8%. Ante o quarto trimestre do ano passado o crescimento houve aumento de 15,5%.

O Índice de Basileia ficou em 16,3% nos três primeiros meses do ano, ante 19,5% visto um ano antes e de 18% no trimestre imediatamente anterior.

Bancos

Após o cenário de aversão ao risco do mercado e o resultado do Itaú Unibanco (ITUB4) contribuírem negativamente na véspera, a sessão é novamente de baixa para os bancos. Após abrirem em leve alta, o dia passou a ser de perdas para o Itaú, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3). 

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4)

A Azul chegou a cair 5,4%, para R$ 33,6, segundo dia de perdas, depois de a ANAC publicar em relatório que a companhia transportou menos passageiros domésticos em março.

As viagens aéreas domésticas pela Azul caíram 0,7% na base anual em
março, enquanto o total das viagens aéreas domésticas aumentou
1,9%. 

A Gol chegou a cair 5,2%, para R$ 17,35; o tráfego doméstico de passageiros da empresa teve baixa de 0,7% em março. O total de viagens aéreas internacionais no Brasil aumentou 15,6%.

Duratex (DTEX3)

Segundo o Valor Econômico, a Duratex tem conversado diretamente com o grupo Lwart, controlador da Lwarcel, sobre área de 20.000 hectares de florestas de eucalipto que seria vendida, inicialmente, à Suzano por R$ 750 milhões. 

Dois cenários estariam em discussão, diz a reportagem citando uma fonte: o primeiro seria a Duratex vender a área junto com o controle da Lwarcel, tornando o negócio mais interessante ao potencial comprador; no segundo, a Duratex negociaria os ativos com o vencedor da disputa pela Lwarcel
Duratex tem sido procurada por representantes de bancos de investimento e escritórios de advocacia interessados em representá-la na negociação.

Em outro cenário, segundo o jornal, a Suzano venderia, no mercado, a opção de compra das florestas, que deixaram de interessar à cia. após a fusão com Fibria. Lwart, Suzano e Duratex não comentaram o assunto.

Vale lembrar que, em 5 de fevereiro, a Duratex concedeu à Suzano a opção exclusiva de aquisição de lote de cerca de 20.000 hectares por R$ 749,4 milhões, a ser exercida até 02 de julho.

Embraer (EMBR3)

A American Airlines comprará 15 aeronaves regionais Embraer E175 e também tem a opção de comprar 15 aeronaves E175 adicionais. A entrega firme de 15 aviões é esperada para ocorrer entre março e novembro de 2019; os jatos serão operados pela Envoy Air. 

O valor do contrato dos 15 jatos é de US$ 705 milhões, baseado em preços de lista será incluído na carteira de pedidos firmes da companhia no 2º trimestre. As entregas começarão a ser feitas entre março e novembro de 2019. Incluindo o novo contrato, Embraer vendeu mais de 400 jatos modelo E175 para cias. aéreas da América do Norte desde 2013.

Segundo o BTG, a notícia é positiva e ajuda a mitigar o risco de volume em 2019. Os analistas reiteram recomendação de compra, especialmente devido ao potenciais upsides relacionados a um negócio com a Boeing.

Eletrobras (ELET6)

Em comunicado ao mercado divulgado na quarta, a Eletrobras esclarece que a Eletrobras Holding passou a deter 49% das ações da SPE Integração Transmissora de Energia S.A. (Intesa), após concluir a aquisição das participações que pertenciam à Eletronorte e Chesf.

Em comunicado divulgado no dia 19 de abril em que informava a conclusão da transação, a Eletrobras anunciou que a holding passava a deter a totalidade das ações da SPE Intesa. A operação tem como objetivo quitar as dívidas das subsidiárias com a Eletrobras.

Já a Reuters informa, citando duas fontes, que o ex-secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia Fábio Lopes Alves será nomeado como novo presidente da Chesf, subsidiária da estatal Eletrobras na região Nordeste. 

Alves foi exonerado do cargo no ministério a partir de 2 de maio, segundo publicação da pasta no Diário Oficial da União desta quinta-feira. O engenheiro, que teve passagens pela elétrica Celpe, de Pernambuco, e pela própria Chesf, havia sido nomeado em maio de 2016.

 

JHSF (JHSF3)

A JHSF Participações assinou uma carta de intenção de venda ao XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário de participação minoritária em shopping centers de propriedade indireta da companhia no valor de até R$ 745 milhões. 

A companhia informou que a conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de certas condições, incluindo a captação de recursos por parte do fundo para financiar a transação.

O XP Malls anunciou que iniciará o processo para uma oferta pública e que a XP Investimentos CCTVM se comprometeu a prestar garantia firme de R$ 200 milhões.

Localiza (RENT3)

Segundo o Goldman Sachs, a queda dos preços da Localiza não tem explicação nos fundamentos, podendo ser explicado por razões técnicas, tais como investidores de curto prazo desmontando posições. A estimativa de ganhos foi revisada para cima após os resultados do primeiro trimestre. 
Desta forma, os analistas do banco reiteram compra, com preço-alvo de R$ 39. 

Oi (OIBR4)

A Oi teve recomendação iniciada como ’neutra’ pelo Bradesco BBI, com preço-alvo de R$ 3,80. 

Eletropaulo (ELPL3)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu que o leilão conjunto pelas ações da Eletropaulo deverá ocorrer “imutavelmente” em 4 de junho e poderá contar com novos interessados. A nova data representa um prazo de 30 dias a contar da publicação da decisão. No momento, a distribuidora de energia paulista é disputada pela Energisa, Enel e Neoenergia. Inicialmente, o leilão estava agendado para 18 de maio.

Também foi estabelecido um prazo máximo para novas propostas, até 14 de maio, e que os aumentos de preço pelos ofertantes podem ocorrer no máximo até 24 de maio. Na ata da decisão, a CVM ressalta que a definição é resultado de consulta realizada pela Neoenergia, para esclarecimentos sobre a aplicação da Instrução 361, que regula as diversas modalidades de Opas.

Embora a autarquia afirme ser contra à possibilidade de elevação de preço por parte dos ofertantes concorrentes no leilão e à aceitação de eventuais “interferentes compradores”, caso o colegiado não concorde e reconheça a possibilidade de haver interferência compradora, a sugestão é de que possa também ser permitida a elevação de preço pelos ofertantes. Mas para garantir a integridade da operação, acrescenta a CVM, os eventuais interessados em se habilitar para o leilão devem apresentar documento que comprove garantia da liquidação financeira da operação.

A CVM afirmou ainda ser favorável à dispensa da publicação de aditamento ao edital com alteração de preço ou renúncia a condições em jornal de grande circulação.

O maior lance no momento é da Enel, de R$ 32,20 por ação da distribuidora paulista. Iberdrola e Energisa também já fizeram lances pela companhia. 

Vale (VALE3) e siderúrgicas

As ações da Vale operam em leve alta com a estabilidade do minério de ferro em Dalian. 

As siderúrgicas, que abriram próximas à estabilidade, agora registram queda expressiva, caso de CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5); já a Gerdau (GGBR4) opera próximo à estabilidade, de olho nos EUA. 

Cedendo a uma medida unilateral imposta pelos Estados Unidos, o setor siderúrgico concordou em reduzir suas exportações para aquele mercado com a adoção de cotas, informou na última quarta, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo Mello Lopes.

Na comparação com 2017, haverá uma redução de 7,4% nas exportações de aço semiacabado, que representam 80% das vendas para aquele mercado. Para os produtos acabados, a queda será de 20% a 60%, dependendo do produto. No ano passado, as exportações de aço para os EUA renderam US$ 2,5 bilhões.

Nos dois casos, a cota será dada pela média das exportações brasileiras para os Estados Unidos no período de 2015 a 2017. No caso dos produtos acabados, será aplicado ainda um redutor de 30% sobre a média. Esse redutor não será aplicado aos semiacabados, que são insumo para a indústria local. “Exportação continua sendo vital”, disse Lopes, ao explicar que a indústria siderúrgica ocupa no momento 68% de sua capacidade e precisa manter a produção. Para o executivo, “o acordo não foi de todo ruim”, principalmente porque foi apresentado num formato “pegar ou largar”.

Na segunda-feira, 30, os americanos, que vinham dialogando sobre a possibilidade de excluir o Brasil das sobretaxas ao aço e ao alumínio anunciadas em março, deram suas negociações com o Brasil por encerradas e colocaram sobre a mesa duas opções: cota ou sobretaxa de 25% sobre as vendas de aço e de 10% sobre as de alumínio.

Com base nisso, o presidente Donald Trump disse na noite de segunda-feira que havia um acordo “em princípio” com o Brasil e faltariam fechar os detalhes. O governo brasileiro negou. “Foi uma decisão unilateral, é bom deixar isso muito claro”, afirmou ontem o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge. O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse ao O Estado de São Paulo que os americanos não deixaram opção.

Segundo o presidente do IABr, a proposta das cotas será aceita e a entidade discutirá com seus associados a distribuição dos volumes a serem exportados aos EUA. O sistema de cota é do tipo “duro” – ou seja, volumes acima da cota não poderão ser exportados, nem se pagarem a sobretaxa de 25%.

“Nós estamos pedindo que os EUA mantenham o volume das nossas exportações para o comércio americano”, disse Marcos Jorge. Uma hipótese seria alterar o critério de cálculo da cota, usando como base apenas o ano de 2017, já que em 2015 e 2016 as vendas foram menores. Esse foi o pedido apresentado pelo IABr, segundo Lopes. Ele acrescentou que haverá um sistema de monitoramento das exportações e que, dependendo, poderá haver algum tipo de ajuste. “Nossa visão é que faltará aço nos Estados Unidos.”

Petrobras (PETR4)

A Petrobras registra queda acompanhando os preços do petróleo, com o WTI em baixa de 0,57%, a US$ 67,54 e o brent em queda de 0,87%, a US$ 72,72. 

Cyrela (CYRE3)

A Cyrela aprovou dividendos intermediários no valor de R$ 200 milhões. 

CPFL Renováveis (CPRE3)

O Colegiado da CVM decidiu nesta quarta-feira atender parcialmente o recurso da State Grid Brazil Power Participações contra decisão da Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE), no âmbito do pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações por alienação indireta de controle da CPFL Energias Renováveis, segundo fato relevante.

O acolhimento parcial do recurso se deu para reformar a decisão da SRE sobre a determinação de um patamar de preço mínimo a ser praticado na OPA. 

Decidiu também manter determinação da SRE de que a Demonstração Justificada de Preço (DJP) seja reapresentada com o uso de dados anuais de Ebitda em substituição aos trimestrais “de modo a evitar distorções decorrentes de efeitos sazonais e incorporação de visão prospectiva das companhias, a fim de refletir as diferenças em suas expectativas de crescimento”.

PetroRio (PRIO3)

A Petro Rio informou que a produção em Polvo foi de 7.167 bbl por dia em abril, enquanto a produção de gás em Manati foi de 403.558 metros cúbicos por dia, segundo dados preliminares.

Cemig (CMIG4)

A Cemig foi elevada de B- para B, com perspectiva estável pela Fitch. A mudança no rating reflete a habilidade da Cemig de refinanciar grande parte dos vencimentos das dívidas a curto prazo e melhorar seu perfil de liquidez desde o fim de 2017, segundo relatório da Fitch.

A expectativa adicional do Ebitda, vinda da revisão tarifária da Cemig D, ja está incorporada no cenário base e deve sustentar processo de desalavancagem do grupo. O watch negativo dos ratings foi removido de toda as subsidiárias; perspectiva estável foi aplicada.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.