Publicidade
SÃO PAULO – Os contratos futuros do Ibovespa com vencimento em junho subiam 0,13%, aos 86.100 pontos, às 9h24 (horário de Brasília) desta quinta-feira (26), acompanhando o movimento de recuperação das bolsas internacionais e com o alívio dado pelos Treasuries norte-americanos de 10 anos, que interrompem a sequência de alta e operam abaixo da faixa de 3%.
Ao longo da semana, os mercados recuaram em vista da escalada dos títulos, com a fuga dos investidores de ativos de maior risco. Neste momento, os contratos futuros de Dow Jones e S&P 500 sobem 0,3%, otimismo acompanhado também nas bolsas europeias após o BCE (Banco Central Europeu) afirmar que manterá além de setembro sua política monetária expansionista, enquanto o mercado dava como certo uma redução dos estímulos a partir da data.
Com o clima de menor aversão ao risco, o dólar futuro com vencimento em maio registrava desvalorização de 0,15%, aos R$ 3,48. Enquanto isso, os juros futuros com vencimento em janeiro de 2019 e 2021 operavam em baixa de 2 pontos-base, cotados 6,22% e 7,93%, respectivamente.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Bolsas mundiais
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, refletindo o desempenho igualmente misto de Wall Street na última quarta-feira. Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,47% hoje, ajudado pela fraqueza do iene em relação ao dólar durante a madrugada. Na China, por outro lado, o dia foi de perdas, causadas em parte por relatos de que os EUA estariam investigando a empresa de tecnologia chinesa Huawei Technologies por ter supostamente violado sanções de Washington contra o Irã.
No mercado de commodities, o petróleo tem segunda alta seguida, após Trump afirmar que pretende alterar o acordo nuclear com o Irã, enquanto cobre e níquel recuam em Londres.
- Às 9h24, este era o desempenho dos principais índices:
*S&P 500 Futuro (EUA) +0,31%
Continua depois da publicidade
*Dow Jones Futuro (EUA) +0,23%
*Nasdaq Futuro (EUA) +0,77%
*DAX (Alemanha) +0,14%
*FTSE (Reino Unido) +0,06%
*CAC-40 (França) +0,46%
*Nikkei (Japão) +0,47% (fechado)
*Shangai (China) -1,35% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong) -1,06% (fechado)
*Petróleo WTI +0,60%, a US$ 68,46 o barril
*Petróleo brent +0,78%, a US$ 74,58 o barril
*Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian -1,17%, a 465,50 iuanes (nas últimas 24 horas)
*Bitcoin -0,28%, R$ 31.650 (confira a cotação da moeda em tempo real)
IMTV
Na IMTV, a partir das 14h15, o professor do InfoMoney, Alan Ghani, destaca no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” quais os impactos da alta do rendimento dos títulos dos EUA no Tesouro nacional. Veja a grade completa da IMTV clicando aqui.
Delação de Palocci
O ex-ministro Antonio Palocci decidiu fechar acordo de delação premiada com a PF (Polícia Federal), segundo informações do jornal O Globo desta quinta-feira (26). De acordo com a reportagem, o ex-ministro revelou que levava pessoalmente pacotes com dinheiro originados de propina para o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, como parte do esquema de corrupção da Odebrecht.
Preso desde setembro de 2016, o ex-ministro da Fazenda no governo Lula e da Casa Civil na gestão de Dilma Rousseff, já havia tentado negociar uma colaboração premiada com a PF, mas não obteve sucesso. Porém, com as novas provas apresentadas, a delação avançou com rapidez e, inclusive, os investigadores já teriam até mesmo concluído a fase de depoimentos, aponta a reportagem.
Enquanto isso, após as citações da Odebrecht sobre Lula saírem das mãos do juiz Sérgio Moro por decisão da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa de Lula quer que inquéritos do petista também saiam das mãos de Moro, informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. O Estadão também destaca que a defesa de Lula se animou e volta à carga para caso triplex, argumentando que o caso não tem ligação com Petrobras.
As movimentações eleitorais também chamam a atenção. Ao Estadão, o ex-ministro do Supremo e possível presidenciável pelo PSB Joaquim Barbosa afirmou que não é a favor de posições ultraliberais. “Não sou favorável a posições ultraliberais num país social e estruturalmente tão frágil e desequilibrado como o Brasil, com desigualdades profundas e historicamente enraizadas”, afirmou Barbosa. O mesmo jornal aponta que Michel Temer e Geraldo Alckmin negociam aliança para unificar centro, com chapa Alckmin- Henrique Meirelles.
Noticiário corporativo
O noticiário corporativo é destaque, com atenção para a temporada de balanços e a divulgação de números da Vale. A mineradora registrou lucro líquido de US$ 1,59 bilhão entre janeiro e março, o que corresponde a uma queda de 36% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, enquanto o Ebitda ajustado ficou em US$ 3,97 bilhões, ante estimativa de US$ 4,12 bilhões. A companhia ainda caminha para reduzir dívida para objetivo de US$ 10 bilhões, o que permitirá aumento do dividendo. Já o Bradesco anuncia lucro recorrente de R$ 5,10 bilhões no período, em linha com a estimativa e com alta de 9,8% na comparação com o ano anterior. A Estácio, por sua vez, viu seu lucro subir 62%, a R$ 197,4 milhões.
Atenção ainda para o noticiário sobre a Eletropaulo: o Conselho da companhia aprovou o cancelamento da oferta de ações, justificando a diante do fato novo ocorrido, constituído pela proposta mais favorável da Enel, que também contempla a capitalização da companhia. A Enel elevou a oferta pela Eletropaulo e supera a Iberdrola. Ainda em destaque, a BRF tem assembleia às 11h para definir novo conselho; a única chapa até o momento tem Pedro Parente como o chairman.
Clear oferece a menor corretagem do Brasil; Clique aqui e abra sua conta
O Ibovespa Futuro é um bom termômetro de como será o pregão, mas nem sempre prevê adequadamente movimentos na Bolsa a partir do sino de abertura