Os 5 assuntos que vão agitar os mercados nesta quinta-feira

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (26)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A quinta-feira começa com leves ganhos nas bolsas mundiais após a tensão nas últimas sessões com a alta dos yields dos títulos dos EUA.  No noticiário corporativo, atenção para os resultados de Vale e Bradesco enquanto que, na política, jornais destacam delação de Palocci, possível chapa Alckmin-Meirelles, Barbosa contra o ultraliberalismo e a defesa de Lula animada após decisão da 2ª turma. Confira os destaques desta quinta-feira (26):

1. Bolsas mundiais

A sessão é de leves ganhos para as bolsas mundiais, enquanto há baixa do rendimento dos yields com o mercado aguardando o desfecho da reunião de política monetária do BCE e à espera de dados nos EUA. 

Já as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, refletindo o desempenho igualmente misto de Wall Street. Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,47% hoje, ajudado pela fraqueza do iene em relação ao dólar durante a madrugada. O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) iniciou uma reunião de dois dias mais cedo, mas não há expectativa de que altere sua agressiva política de estímulos monetários. Na China, por outro lado, o dia foi de perdas, causadas em parte por relatos de que os EUA estariam investigando a empresa de tecnologia chinesa Huawei Technologies por ter supostamente violado sanções de Washington contra o Irã. 

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No mercado de commodities, o petróleo tem segunda alta seguida, enquanto cobre e níquel recuam em Londres.

*S&P 500 Futuro (EUA) +0,26%

*Dow Jones Futuro (EUA) +0,22%

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*Nasdaq Futuro (EUA) +0,61%

*DAX (Alemanha) +0,23%

*FTSE (Reino Unido) +0,19%

*CAC-40 (França) +0,49%

*FTSE MIB (Itália) +0,19%

*Nikkei (Japão) +0,47% (fechado)

*Shangai (China) -1,35% (fechado)

*Hang Seng (Hong Kong) -1,06% (fechado)

*Petróleo WTI +0,60%, a US$ 68,46 o barril

*Petróleo brent +0,78%, a US$ 74,58 o barril

*Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian -1,17%, a 465,50 iuanes (nas últimas 24 horas)

*Bitcoin US$ 8.866,26 -3,52%
R$ 31.605 -0,42% (nas últimas 24 horas)

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2. Agenda de indicadores

Na agenda, destaque para a reunião do BCE (Banco Central Europeu) às 8h45. Segundo a GO Associados, não se espera uma mudança nas taxas de juros no bloco europeu, que deve permanecer em território negativo, mas o BCE deverá dar nova sinalização e detalhe sobre o fim do seu programa de recompra de ativos, que deve ocorrer ainda este ano. O presidente do BCE, Mario Draghi, concede coletiva às 9h30. 

Nos EUA, atenção para os dados de estoque de varejo e números prévios de encomendas de bens duráveis de março às 9h30 e às 12h, destaque para a sondagem industrial de Kansas City. Mais tarde, às 22h30, serão divulgados os lucros totais da indústria de março. 

3. IMTV

Na IMTV, a partir das 14h15, o professor do InfoMoney, Alan Ghani, destaca no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” quais os impactos da alta do rendimento dos títulos dos EUA no Tesouro nacional.  Veja a grade completa da IMTV clicando aqui.  

4. Notícias do dia

O noticiário político é destaque nos jornais desta manhã, com o jornal O Globo informando que o ex-ministro Antonio Palocci assinou acordo de colaboração com a Polícia Federal. A colaboração, no entanto, ainda não foi homologada pela Justiça. As revelações do ex-ministro devem dar um novo impulso à Lava-Jato e seriam suficientes para abertura de novos inquéritos, operações e até mesmo prisões, afirma a publicação. 

Enquanto isso, após as citações da Odebrecht sobre Lula saírem das mãos do juiz Sérgio Moro por decisão da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa de Lula quer que inquéritos do petista também saiam das mãos de Moro, informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. O Estadão também destaca que a defesa de Lula se animou e volta à carga para caso triplex, argumentando que o caso não tem ligação com Petrobras. 

As movimentações eleitorais também chamam a atenção. Ao Estadão, o ex-ministro do Supremo e possível presidenciável pelo PSB Joaquim Barbosa afirmou que  não é a favor de posições ultraliberais. “Não sou favorável a posições ultraliberais num país social e estruturalmente tão frágil e desequilibrado como o Brasil, com desigualdades profundas e historicamente enraizadas”, afirmou Barbosa. O mesmo jornal aponta que Michel Temer e Geraldo Alckmin negociam aliança para unificar centro, com chapa Alckmin- Henrique Meirelles. 

5. Noticiário corporativo

O noticiário corporativo é destaque, com atenção para a temporada de balanços e a divulgação de números da Vale. A mineradora registrou lucro líquido de US$ 1,59 bilhão entre janeiro e março, o que corresponde a uma queda de 36% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, enquanto o Ebitda ajustado ficou em US$ 3,97 bilhões, ante estimativa de US$ 4,12 bilhões. A companhia ainda caminha para reduzir dívida para objetivo de US$ 10 bilhões, o que permitirá aumento do dividendo. Já o Bradesco anuncia lucro recorrente de R$ 5,10 bilhões no período, em linha com a estimativa e com alta de 9,8% na comparação com o ano anterior. A Estácio, por sua vez, viu seu lucro subir 62%, a R$ 197,4 milhões. 

Atenção ainda para o noticiário sobre a Eletropaulo: o Conselho da companhia aprovou o cancelamento da oferta de ações, justificando a diante do fato novo ocorrido, constituído pela proposta mais favorável da Enel, que também contempla a capitalização da companhia. A Enel elevou a oferta pela Eletropaulo e supera a Iberdrola. Ainda em destaque, a BRF tem assembleia às 11h para definir novo conselho; a única chapa até o momento tem Pedro Parente como o chairman. 

Já no InfoTrade de hoje, destaque para o dólar, que depois de cinco pregões de alta deixa sinal de reversão e abre caminho para uma correção. No “Gráfico do Dia”, as atenções estão por conta das ações do Bradesco (BBDC4), que deixaram um sinal de compra pelo gráfico diário. Confira mais clicando aqui. 

 

(Com Bloomberg e Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.