Empresa de logística acusada de trabalho escravo; negócio entre Embraer e Boeing cada vez mais próximo e outros 4 destaques

Confira as principais notícias corporativas da noite desta terça-feira

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Noite agitada no noticiário corporativo, em especial para a Embraer, que deve seguir com sua escalada com a notícia de que a Boeing apresentou proposta pela empresa, enquanto para a Rumo a quarta-feira (11) promete volatilidade após a empresa entrar na lista suja do trabalho escravo do Ministério do Trabalho. Confira esses e outros destaques:

Embraer (EMBR3)

Conforme matéria publicada pelo O Globo, Embraer e Boeing apresentaram nesta terça-feira uma nova proposta para o governo para avaliar o negócio. Segundo as informações, o acordo procura saldar as preocupações das Forças Armadas relacionadas aos projetos de defesa, um dos empecilhos para a conclusão do negócio. Tudo resolvido, a venda deve ser anunciada semana que vem, aponta o jornal.

Nesta sessão, o papel disparou após falas sobre o acordo com a Boeing feitas pelo ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna em entrevista. ” As empresas sempre foram se aproximando. Não se parou em nenhum momento. Entendemos que vai haver um momento que tem uma linha de provável encontro,” afirmou.

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Rumo (RAIL3)

O Ministério do Trabalho divulgou nesta noite a nova lista suja do trabalho escravo e nela consta a empresa de logística. Conforme aponta o documento, a Rumo Malha Paulista, antiga ALL (América Latina Logística Malha Paulista), foi autuada em 2010 em caso envolvendo 51 trabalhadores que estavam em condições análogas à escravidão.

Em esclarecimento ao InfoMoney, a assessoria de imprensa afirmou que a Rumo contesta a inclusão de seu nome na lista do Ministério do Trabalho e vai recorrer, solicitando sua exclusão, por ser totalmente equivocada: “a inserção de seu nome na lista do Ministério do Trabalho foi totalmente indevida, porque pendia de análise perante o Ministério do Trabalho e Emprego os recursos apresentados pela antiga ALL contra os autos de infração irregularmente lavrados em seu nome. Os autos em questão foram lavrados em 2010, cinco anos antes da troca de gestão em virtude da fusão da antiga ALL com a Rumo, e ainda estão sendo debatidos no Poder Judiciário e no Ministério do Trabalho e Emprego”, apontou a empresa.

Carrefour Brasil (CRFB3)

A empresa divulgou a prévia operacional do primeiro trimestre deste ano, período que as vendas brutas somaram R$ 8,4 bilhões, crescimento de 5,7% frente ao mesmo período do ano passado. As vendas mesmas lojas cresceram 0,5% na passagem trimestral. O destaque ficou para o forte crescimento do segmento de e-commerce, que disparou 103% frente ao primeiro trimestre de 2017.

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Kroton (KROT3)

A Kroton anunciou a compra do Centro Educacional Leonardo Da Vinci, em Vitória (ES), a primeira da empresa no segmento de ensino básico premium (mensalidade acima de R$ 1.250) e prevê mais duas aquisições no segmento até o fim de 2018, conforme comunicado. A empresa não divulgou o valor da compra. Como parte do plano para expandir sua atuação no setor, a Kroton anunciou a criação da Saber, holding dedicada exclusivamente ao mercado de educação básica.

MRV (MRVE3)

A construtora, que tem maior atuação no MCMV (Minha Casa, Minha Vida), apresentou queda nos lançamentos e expansão das vendas no começo deste ano. Segundo prévia apresentada, os lançamentos alcançaram R$ 801 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas) no primeiro trimestre de 2018, uma queda de 33,9% em relação ao mesmo período de 2017. Por sua vez, as vendas líquidas alcançaram R$ 1,23 bilhão no primeiro trimestre, alta de 17,5% frente ao mesmo período do ano passado, refletindo a demanda aquecida no segmento de moradias populares. Os distratos foram de R$ 268 milhões, baixa de 1,2%.

Operação da Polícia Federal

A Hypera (HYPE3), ex-Hypermarcas, foi o destaque de baixa nesta sessão e chegou a ter perdas de 5,47% após ser alvo de mandados de busca e a apreensão na Operação Tira-Teima, deflagrada hoje pela Polícia Federal com autorização do ministro do STF Edson Fachin. Em comunicado ao mercado, a empresa afirmou que está coloborando com as investigações e que não se beneficiou de quaisquer ato praticado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da companhia.

Com queda de 4,36%, as ações da M.Dias Branco (MDIA3) também sofreram com o caso. Em esclarecimento ao mercado, a empresa confirmou que a Polícia Federal realizou medida de busca e apreensão na empresa, como está colaborando com as investigações.

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