De olho em dividendos, fundo de pensão não deve sair da Vale; 2 recomendações e mais destaques no radar

Confira os destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (5)

Lara Rizério

(Divulgação)

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo é movimentado, com destaque para os sinais de que o fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, o Previ, não venderá as ações da Vale este ano. Duas recomendações, de Copasa e Tenda, também são destaque. Confira no que se atentar:

Vale (VALE3)

Previ, caixa de previdência dos empregados do Banco do Brasil, não deve vender suas ações da Vale em oferta pública este ano, disse uma fonte à Reuters. Manter a participação atual na Vale permitiria à Previ aproveitar os dividendos crescentes da mineradora, uma vez que os resultados da companhia estão melhorando, disse a fonte. Em 29 de março, a Vale aprovou nova política de dividendos que pagará aos acionistas 30 por cento do lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Em nota a clientes, o Credit Suisse afirmou que a nova política de dividendos coloca a Vale como uma das empresas com maior nível de remuneração a acionistas no setor de commodities. A Previ se recusou a comentar o assunto.

Recomendações

No radar de recomendações, a Copasa (CSMG3) foi iniciada como ’neutra’ pelo Safra, com preço-alvo de R$ 50,40, enquanto a construtora Tenda (TEND3) foi iniciada como ’compra’ pelo Santander

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Guararapes (GUAR3)

Em esclarecimento após matéria do Estadão informar que a Guararapes contratou bancos para coordenar captação, a varejista informa que tem avaliado e mantido negociações com determinadas instituições financeiras integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, sobre uma possível distribuição pública, sob esforços restritos de colocação, de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de até R$ 800 milhões, segundo comunicado.

A companhia ressalta que, neste momento, não há qualquer documento vinculante firmado com as respectivas instituições financeiras, da mesma forma que referida distribuição pública e as próprias características da emissão das debêntures não foram aprovadas pelos órgãos societários competentes”.

A Guararapes diz em outro comunicado que “a informação veiculada na notícia não teve como fonte a companhia ou quaisquer de seus acionistas, administradores, empregados e/ou colaboradores”.

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Estácio (ESTC3)

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a Estácio está ampliando a sua atuação na Educação Básica, após iniciar operações em ensino médio este ano. A companhia lança nesta quinta-feira seu projeto de alfabetização e letramento de jovens e adultos.

Neste primeiro semestre, a experiência-piloto vai acontecer em três unidades no Rio de Janeiro: Irajá, na Zona Norte; Queimados, na Baixada Fluminense, e Alcântara, em São Gonçalo. O curso é gratuito e tem duração de um ano. A partir de agosto, será ampliado a filiais em outros estados para, em 2019, desaguar na venda de um sistema de ensino voltado para esse segmento.

Eletropaulo (ELPL3)

A Eletropaulo continua avaliando a realização de oferta pública de distribuição de ações, assim como outras alternativas disponíveis para o financiamento de suas atividades e compromissos, diz a companhia em comunicado.

A companhia tem conhecimento de que a The AES Corporation está avaliando alternativas em relação ao seu investimento minoritário na empresa, mas não há até o momento qualquer decisão tomada a esse respeito que seja conhecida pela elétrica.

Brasil Brokers (BBRK3)

A Brasil Brokers celebrou novo contrato para a prestação de serviços de intermediação de crédito imobiliário com Bradesco por mais 3 anos, segundo comunicado ao mercado. O contrato de prestação de serviços de correspondente bancário no país vai permitir que a cia. seja remunerada via comissão, que dependerá do volume mensal de crédito imobiliário produzido, disse a empresa. 

(Com Bloomberg)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.