Ações defensivas assumem liderança em novo momento dos mercados

Período de instabilidade nos EUA está gerando preocupação entre os investidores

Bloomberg

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Ultimamente as perdas não se concentram apenas em ações de empresas de tecnologia de mercados emergentes. O que vem ocorrendo é uma grande rotação, com o dinheiro saindo de ações cíclicas e entrando em ações de setores considerados defensivos.

Companhias cuja sorte é profundamente dependente do crescimento econômico — fabricantes de autopeças, por exemplo — caíram na preferência dos investidores no último mês e as que não dependem tanto dos ciclos econômicos ocuparam o lugar delas.

A última onda de perdas nos mercados desenvolvidos é puxada pelas ações de tecnologia. Nos emergentes, as quedas são mais amplas. Embora ainda haja otimismo em relação às perspectivas de longo prazo das nações em desenvolvimento, os investidores reconhecem a volta da volatilidade e têm feito operações para proteger suas aplicações.

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Isso criou um cenário de velocidades distintas no mercado acionário. Os melhores desempenhos do último mês ficaram por conta de distribuidoras de eletricidade, companhias de saúde e fabricantes de produtos de consumo básico, entre outras. Instituições financeiras, fabricantes de produtos de consumo discricionário e produtoras de commodities amargaram as maiores quedas.

Há evidências de que o fenômeno é de curto prazo.

Gestoras de recursos como UBS Group e Aviva Investors informaram que estão fazendo ajustes táticos em suas carteiras, aplicando uma dose de cautela mesmo tendo uma visão geral de otimismo. É a resposta dessas instituições às oscilações do primeiro trimestre, que deixaram as bolsas sem direção clara.