Ágio de blocos na Bacia de Santos atinge 235% em leilão da ANP

O Consórcio ExxonMobil e QPI Brasil arrematou o bloco S-M-536, por R$ 165 milhões, e o S-M-647, por R$ 165 milhões

Estadão Conteúdo

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Três dos oito blocos ofertados no setor SS-AUP 1, da Bacia de Santos, foram arrematados. No total, a arrecadação com as áreas atingiu R$ 346 milhões, ágio de 235% em relação ao valor inicial. As ofertas preveem investimentos da ordem de R$ 83 milhões.

O Consórcio ExxonMobil e QPI Brasil arrematou o bloco S-M-536, por R$ 165 milhões, e o S-M-647, por R$ 165 milhões. Já o bloco S-M-764 foi comprado pelo consórcio Chevron/Wintershall/Repsol por R$ 131,9 milhões.

A 15ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) começou na parte da manhã desta quinta-feira, 29. As primeiras ofertas estão localizadas justamente na bacia de Santos, de onde foram retirados os dois blocos mais valiosos do leilão por ordem do Tribunal de Contas da União. Ao todo serão leiloados seis blocos no setor SS-AUP1.

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Na abertura do leilão, o secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco, também aproveitou o discurso de abertura da 15ª Rodada para se desculpar junto aos investidores pela retirada, pelo TCU dos dois blocos na bacia de Santos considerados os mais interessantes do leilão.

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Ele destacou que o Brasil precisa de segurança jurídica para levar à frente seu plano de crescimento e que espera que em breve a questão com o TCU seja resolvida.

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“Precisamos conviver com a segurança jurídica necessária e que o tempo que as pessoas dedicam não vai ser desperdiçado”, disse durante abertura do leilão.

Ele afirmou que espera que o governo seja capaz de restabelecer o ambiente de segurança e que vai encontrar um “ponto de equilíbrio com o TCU nos próximos dias”.

“Em junho voltaremos aqui para um próximo leilão e já terá definido essa controvérsia”, afirmou.