Ibovespa dispara e renova máxima histórica: ainda há espaço para o mercado subir no curto prazo?

Pelas projeções, o índice tem ainda pela frente a região de 86.200 pontos antes de iniciar uma correção

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Com valorização de 3,72% nesta quarta-feira (24) com a condenação de Lula, o índice registrou a maior alta diária desde 3 de janeiro de 2017, quando subiu 3,73%, assim como renovou seu topo histórico, agora cravado em 83.680 pontos. Porém, com toda essa euforia, ainda há espaço para o mercado seguir no curto prazo? Pelas projeções, o índice tem espaço para testar a região de 86.200 pontos e tem como principal objetivo os 90 mil pontos.

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Enquanto isso, o dólar voltou para a mínima do ano em R$ 3,13 e não deve parar por aí, pois, ao acionar um pivô de baixa, renovou seu momento negativo e tem como objetivo testar R$ 3,11. Em meio ao clima de euforia, as ações da Petrobras (PETR4) superaram uma importante resistência, enquanto os papéis da Vale (VALE3) ficaram devendo, seguindo com a recomendação de venda. Por falar em operações abertas, com o sinal de reversão formado, o stop em Fibria (FIBR3) foi elevado para garantir os lucros.

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Confira o que esperar depois deste dia histórico para o mercado:

Ibovespa

+3,72% 83.680

Resistências: 83.680 / 83.940 / 84.710
.
Suportes: 81.675 / 80.500 / 79.440
Com o melhor pregão desde 3 de janeiro de 2017, quando subiu 3,73%, o Ibovespa fechou na máxima do dia em 83.680 pontos (novo topo histórico) e atingiu o objetivo primário (86.620 pontos) da perna de alta formada entre 72.680 e 79.440. Apesar do cumprimento do alvo, não existem sinais de que o mercado iniciará uma correção no curtíssimo prazo, cenário comprovado pelo forte fluxo comprador que vem sendo registrado, assim como no pregão passado, cujo volume foi duas vezes maior do que a média recente.
Portanto, deixando para trás o topo histórico cravado em 83.680, o próximo objetivo do mercado está marcado em 86.200 pontos, lembrando que os estrategistas de corretoras e grandes bancos de investimentos apontam que o mercado tem potencial de atingir ainda este ano a marca de 90 mil pontos, tendo como premissa uma melhora da economia, perspectiva de aumento nos lucros e redução da alavancagem das empresas, como o ambiente benigno para a inflação, que promete manter a Selic em 7% ao ano por um bom tempo.
Como dito acima, o índice atingiu o objetivo primário da perna de alta e ao encerrar na máxima ficou acima da banda superior de Bollinger que já estava aberta desde dezembro do ano passado, ou seja, o mercado extrapolou seu limite teórico de volatilidade. Assim, mesmo em meio a toda essa euforia, o trader deve ficar alerta para apertar os stops dos ganhos caso o índice deixe um candle de reversão e qualquer correção mais forte deve ser vista como uma nova oportunidade de compra.
Dólar Futuro

-2,81% 3.150

Resistências: 3.160 / 3.175 / 3.188

Suportes: 3.136 / 3.120 / 3.111

Com a possibilidade da candidatura de Lula praticamente descartada depois da condenação, o mercado tirou um “peso das costas” e o clima de euforia levou a moeda praticamente testar a mínima do ano em 3.136 pontos, patamar que tem tudo para ser perdido em vista da confirmação de um pivô de baixa (linhas vermelhas), o que renovou seu momentum negativo. Assim, deixando para trás o patamar, o caminho estará aberto para 3.111 pontos, objetivo final do padrão gráfico. Mesmo que realize um repique, o que não podemos descartar pois o ativo está testando seu principal suporte de longo prazo, qualquer alta próxima de 3.188 pontos oferecerá uma nova oportunidade de venda, ganhando fôlego para ir em busca do objetivo do padrão gráfico. 
Petrobras (PETR4)

+5,74% R$19,34

Resistências: R$19,63 / R$20,00 / R$20,86
Suportes: R$18,42 / R$ 17,81 / R$ 17,44
Com o rompimento de R$ 18,42 com volume duas vezes maior do que a média, a estatal renovou seu momentum de alta e agora tem o caminho aberto para buscar a região de R$ 20,00, patamar que abriu venda para o papel na primeira semana de outubro de 2014. Vale lembrar que o objetivo do gráfico semanal, esse derivado da perna de alta entre R$ 11,58 e R$ 17,44, aponta para R$ 21,05. Em vista do momento positivo para as ações, qualquer movimento de correção mais forte deve ser interpretado como uma nova oportunidade de compra, principalmente se o papel voltar para a região de R$ 18,00.
Vale (VALE3)

+2,23% R$41,78

Resistências: R$42,29 / R$43,16 / R$43,75

Suportes: R$40,80 / R$40,26 / R$38,80

Apesar de toda euforia, a mineradora não foi capaz de superar R$ 42,29 e anular o Topo Triplo formado na última terça-feira, deixando ainda “viva” a recomendação de venda dada na perda de R$ 41,86. Portanto, enquanto seguir abaixo da base do padrão de reversão (R$ 42,29), segue a expectativa de queda para o papel, que tem como objetivo fechar o gap aberto no primeiro pregão do ano em R$ 40,26. A mineradora somente anulará essa expectativa negativa com o rompimento do último fundo perdido, tendo como objetivo romper R$ 43,75 e ir em busca de novas máximas. Vale lembrar que o stop loss da operação está localizado no topo intermediário em R$ 43,16.
Itaú Unibanco (ITUB4)

+4,81% R$50,37

Resistências: R$50,43 / R$ 50,80 / R$51,00

Suportes: R$48,40 / R$47,91 / R$47,13

Com nova máxima histórica cravada em R$ 50,43, o banco atingiu seus objetivos de curto prazo e o próximo alvo está cerca de 4% do último fechamento, exatamente em R$ 52,55, projeção derivada da perna de alta entre R$ 33,85 e R$ 45,37. Apesar disso, o momento gráfico ainda é bastante favorável e o papel deve seguir com seu processo de valorização até consolidar um sinal de reversão no intraday, correção que servirá para a ação tomar fôlego, oferecer uma nova oportunidade de compra e assim buscar seu objetivo de longo prazo na região de R$ 52,00. Essa expectativa positiva somente será anulada com a perda de R$ 45,37, probabilidade bastante remota neste momento.
Gráfico do Dia: Fibria (FIBR3)

-3,43% R$53,23

Resistências: R$55,30 / R$56,13 / R$57,00
Suportes: R$52,82 / R$50,90 / R$49,70
Recomendação de compra aberta em 15 de janeiro no patamar de R$ 50,79, as ações estavam evoluindo bem, mas a forte queda do dólar impediu o teste do topo histórico em R$ 56,13 (objetivo da operação) e o candle de reversão formado com volume acima da média sugere uma correção para a média móvel de 21 dias, ou seja, voltar para o ponto de entrada. Em vista do sinal de venda formado e a fim de conservar os lucros da operação, atualmente em 5%, recomendamos elevar o stop loss do trade de R$ 48,63 para R$ 52,82, ligeiramente abaixo da mínima do pregão passado em R$ 52,92, o que resultaria em um lucro bruto de 4%.

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O analista responsável é Rafael Ribeiro (CNPI-T EM-946), com supervisão de Thiago Salomão (CNPI-P EM-1399).

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