9 ações que não foram contagiadas pelo otimismo do mercado e estão devendo este ano

Enquanto o Ibovespa renovou máxima histórica e acumula alta de 4,4%, esses papéis recuaram mais de 5% em 2018

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Após uma leve correção no começo da última semana, o Ibovespa retomou seu momentum de alta e na última segunda-feira (15) renovou máxima histórica, acumulando alta de 4,4% neste começo de ano e cada vez mais próximo de atingir os 80 mil pontos. Contudo, nem todas as ações foram contagiadas por esse otimismo e estão devendo para o investidor em 2018. Neste sentido, o InfoMoney listou 9 ações que recuaram mais de 5% neste ano e não acompanharam a euforia do mercado. Confira:

Gafisa (GFSA3) -16,23%

Depois de cravar máxima em R$ 20,82 na última quinta-feira (4), o papel recuou forte por conta da venda dos direitos de subscrição na semana passada, mas com a alta do último pregão com volume acima da média confirmou fundo intermediário em R$ 15,71, sugerindo uma recuperação no curtíssimo prazo.

Br Pharma (BPHA3) -13,46%

Em tendência de baixa em todos os tempos gráficos, o papel acelerou as perdas na semana passada após entrar com processo de recuperação judicial, deixando para trás a mínima histórica em R$ 3,23, agora cravada em R$ 3,10. Mesmo bastante depreciado, o papel está em forte momentum negativo e deve seguir em busca da banda inferior do canal de baixa de longo prazo.

Eletrobras (ELET3) -11,94%

Em meio as dúvidas sobre o processo de privatização, a estatal perdeu R$ 19,62 em novembro e engatilhou uma tendência de baixa de curto prazo. Neste momento, o papel está em um ponto decisivo e a perda de R$ 16,86 renovará o mometum de baixa, lembrando que seu principal objetivo gráfico trata-se do fechamento do gap aberto em agosto do ano passdo em R$ 14,28, quando foi anunciada a proposta de privatização. As ações preferenciais classe B (ELET6) também seguem o mesmo caminho e neste ano acumulam queda de 11,41%.

Oi (OIBR3) -9,37%

Nem mesmo o aguardado plano de recuperação judicial aprovado no começo do ano foi capaz de segurar a ação, que tem tudo para seguir com sua tendência de baixa principal. Para isso, precisa deixar para trás o fundo cravado em maio do no passado em R$ 3,20, tendo o caminho livre para buscar R$ 2,53 e R$ 2,17. As ações preferenciais (OIBR4) também seguem o mesmo ritmo e neste ano acumulam queda de 5,19%.

Kroton (KROT3) -7,37%

Considerada uma empresa “premium” do mercado, as ações decepcionam neste começo do ano e estão em um ponto decisivo. Caso confirmem a perda de R$ 16,47 em fechamento semanal, o papel deixará para trás seu principal suporte de curto prazo e abrirá caminho para a região de R$ 15,00, voltando para os níveis de agosto do ano passado.

B2W (BTOW3) -7,37%; Lojas Americanas (LAME4) -7,26%

Por conta dos resultados decepcionantes e a crescente ameaça da concorrência, Lojas Americanas e sua controlada seguem com dificuldade para engatilhar uma recuperação consistente. No caso de B2W, somente o rompimento de R$ 21,10 para a empresa finalmente ganhar momentum de alta, enquanto Lojas Americanas precisa superar R$ 17,20.

Marfrig (MRFG3) -6,56%

Acompanhando a queda do dólar, que neste ano acumulada desvalorização de 3%, o papel não foi capaz de romper R$ 7,40 mais uma vez e agora o investidor deve ficar de olho em R$ 6,65, pois a perda do suporte de curto prazo abrirá caminho para o fundo marcado na região de R$ 6,00.

RD (RADL3) -5,62%

Para fechar a lista, a empresa do setor farmacêutico está decepcionando neste começo de ano. Além da forte alta de 51% no ano passado, o papel é considerado defensivo e a valorização do Ibovespa levou muitos investidores “trocarem de mão” por alternativas mais arriscadas, como as siderúrgicas, que possuem beta mais alto. Agora, toda atenção fica por conta de R$ 85,28, pois a perda do fundo resultará em um Topo Duplo (veja mais aqui) e abrirá caminho para R$ 78,00.

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Rafael Ribeiro é analista gráfico CNPI-T credenciado pela Apimec

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