Ibovespa atinge objetivo de curto prazo, enquanto dólar pode interromper movimento de queda

Índice precisa romper 79.440 pontos para seguir em frente; "dólar fica mais difícil na venda", aponta diretor de câmbio

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Ao iniciar a segunda-feira (15) em alta e renovar máxima histórica, o Ibovespa atingiu os 79.600 pontos, objetivo do gráfico semanal gerado pelo rompimento da congestão entre 75.075 e 70.825 pontos na penúltima semana de dezembro. Apesar de cumprir seu objetivo de curto prazo, por enquanto ainda não existem sinais de cansaço para o índice, com o fluxo estrangeiro ainda forte.

Portanto, confirmando o rompimento de 79.440 pontos neste pregão, o índice irá consolidar um “pivô de alta” e tem como objetivo primário 80.215 pontos, com último alvo em 80.700 pontos, projeções de Fibonacci que são derivadas do gráfico de 60 minutos. O “pivô de alta” foi estruturado a partir da perna de alta (P1) entre o fundo consolidado em 78.163 pontos e o topo (T) cravado recém superado nos 79.400 pontos, seguido da perna de baixa (P2) formada em 78.900 pontos, onde foi consolidado um fundo intermediário sobre a média móvel 21 períodos. O cenário positivo somente será anulado com a perda de 78.163 pontos (último fundo formado).

Venda fica mais difícil no dólar

Ao registrar a terceira semana consecutiva de queda, o dólar anulou sua tendência de alta de médio prazo e agora encontra-se em baixa em todos os tempos gráficos, aponta o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior. Contudo, como o movimento de baixa foi engatilhado na perda de R$ 3,30, quando a moeda confirmou um pivô de baixa no primeiro pregão do ano, o investidor deve ficar cauteloso na venda.

“As vendas ficam mais difíceis neste momento (R$ 3,20) e as compras possivelmente poderão ser feitas com mais calma nos próximos dias”, afirma Faria Júnior, que vê como uma boa oportunidade de compra contra a tendência o teste de R$ 3,18. Na sua visão, novas vendas poderão ser feitas caso a moeda realize um repique na região de R$ 3,26, por onde atualmente passa a média móvel exponencial de 21 dias.

O analista responsável é Rafael Ribeiro (CNPI-T EM-946)

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