Após um 2017 “para esquecer”, Verde Asset revela qual é a maior aposta do fundo para o começo de 2018

Enquanto o CDI rendeu 9,95%, a Verde obteve um desempenho de 5,25% - ou um desempenho de apenas 52,77% do CDI 

Lara Rizério

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SÃO PAULO – 2017 não foi um bom ano para a Verde Asset, de Luis Stuhlberger, um dos maiores gestores de fundos do mercado brasileiro. Enquanto o CDI rendeu 9,95%, a Verde obteve um desempenho de 5,25% – ou uma performance de 52,77% do CDI. Em dezembro, contudo, a performance foi acima do CDI: 0,62% ante 0,54%. 

No último mês do ano, o Verde em dezembro teve ganhos na posição de bolsa brasileira, aumentada ao longo dos últimos meses e que se beneficiou da alta do mercado, assim como nas posições em ações globais, que também tiveram boa performance. “Os ganhos vieram ainda da posição de renda fixa, com a curva de juros real voltando a fechar ao longo do mês. As perdas, marginais, vieram da alocação em moedas”, afirmam os gestores da Verde.

A Verde Asset traça um cenário sobre o que foi o final de 2017 e o início de 2018, marcando uma “renovada dose de otimismo nos mercados”, refletindo em alta das bolsas pelo mundo e também no Brasil. “A aprovação do corte de impostos nos Estados Unidos representa um estímulo razoável para a lucratividade das empresas americanas, e num contexto de crescimento global saudável, isso continua a impulsionar as bolsas”, afirmam. O Brasil se beneficia desse cenário, aponta a Verde, seja  por uma dinâmica construtiva de fluxos, seja por tirar o foco do risco político-eleitoral. 

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Para os gestores, o mercado local parece concluir que não há riscos relevantes vindo das eleições. Contudo, reiteram, haverá mais volatilidade do que parece precificado. Porém, ela deverá ocorrer com mais força a partir do segundo trimestre deste ano. 

Com esse ambiente desenhado, os gestores apontam qual é a classe de ativo que parece embutir (hoje) o maior prêmio de risco em relação à eleição: a curva de juros pré-fixados. “Dada uma Selic abaixo de 7%, vemos um prêmio significativo ao se aplicar juros na casa de 10 a 11% na curva de 2020 em diante. Por essa razão, preferimos as alocações em juros, tanto nominal quanto real, onde se concentra a maior posição do fundo”, apontam. Eles também carregam exposição comprada em ações brasileiras em torno de 8,5%, além de manter uma pequena posição tática vendida em dólar contra real.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.