Petrobras corta gasolina em 1,1%; 4 empresas acusadas de cartel, construtora elevada pelo Morgan e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (5)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo tem como destaque a revisão de recomendação de da Cyrela, o reajuste de preços do aço também na Usiminas e a Embraer marcando data de assembleia. Veja esse e outros destaques: 

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras anunciou corte de 1,1% do preço da gasolina e de 1,7% no preço do diesel nas refinarias, que serão válidos a partir deste sábado (6).

A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. 

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Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.

Cyrela (CYRE3)

O Morgan Stanley revisou a recomendação para as ações da Cyrela de underweight (exposição abaixo da média do mercado) para overweight (exposição acima da média do mercado), com o preço-alvo sendo elevado de R$ 10 para R$ 15, o que configura um potencial de alta de 11% em relação ao último fechamento. 

Usiminas (USIM5)

Segundo a Coluna do Broad, do Estadão, a Usiminas já fechou com as montadoras um reajuste do preço do aço de 23%, o mesmo porcentual firmado e já divulgado pela CSN. As siderúrgicas almejavam, no início das negociações, uma alta de 25%. O contrato com o setor automotivo é anual. Procurada, a Usiminas não comentou.

Azul (AZUL4)

Em entrevista ao Valor, o presidente da Azul, John Rodgerson, disse que não cogita mudar o plano de investimento por causa de sua maior acionista individual, a chinesa HNA, que enfrenta dificuldades para pagar alguns compromissos. “Não tem nenhum impacto. O plano de investimento da Azul independe do HNA”, disse ele. 

Embraer (EMBR3)

A Embraer informou na quinta-feira em comunicado, que fará sua Assembleia Geral Ordinária no dia 12 de abril de 2018. A empresa negocia uma parceria com a Boeing, mas informou na quarta-feira, 3, que não possui, neste momento, elementos para manifestar-se sobre as atuais intenções da empresa americana, bem como sobre a estrutura que uma potencial combinação de negócios entre as duas sociedades poderia concretamente vir a adotar.

A companhia afirmou que as notícias divulgadas na imprensa em relação a atuação de sua área militar não correspondem a nenhuma estrutura específica que tenha sido definida até o momento.

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“Eventual combinação de negócios com a Boeing deve preservar, antes de mais nada, os interesses estratégicos da segurança nacional e respeitar incondicionalmente as restrições decorrentes da ação de classe especial (golden share) constantes do estatuto social da companhia, de titularidade do governo brasileiro”, disse em comunicado.

Ultrapar (UGPA3) e BR Distribuidora (BRDT3)

O Valor Econômico informa que as quatro maiores distribuidoras de combustíveis do país podem receber uma multa milionária do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) após um parecer da Superintendência Geral (SG) da autoridade antitruste apontar que Ale, BR (BRDT3), Ipiranga – da Ultrapar (UGPA3), e Raízen (joint venture entre Cosan e Shell) formaram um cartel em Belo Horizonte e municípios vizinhos entre 2007 e 2008. 

Segundo o Valor, a multa pode chegar perto do teto permitido pela legislação, de 20% do faturamento no ano anterior ao da abertura do processo nas regiões afetadas. Isso porque os fatos apurados são considerados graves por pessoas que tiveram acesso aos autos. O ano para efeito de cálculo será 2010 e a receita se refere às cidades incluídas no processo. O caso deve ir a julgamento ainda neste ano.

(Com Agência Estado)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.