Mercado não consegue superar seus dois “problemas” e arma uma correção para amanhã

Mercado abre espaço para testar a faixa de 71 mil pontos nos próximos dias

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Ao final do pregão de ontem, o mercado foi surpreendido com a data do julgamento (24 de janeiro) de Lula pelo TRF-4 o caso do triplex do Guarujá, com o Ibovespa encerrando na máxima com alta de 1,39% e gerando uma euforia por parte dos investidores, que acreditam na possibilidade do petista estar fora das eleições em 2018. Contudo, antes de iniciar uma recuperação consistente, o mercado precisava “resolver” dois problemas: i) romper a média móvel de 50 dias; ii) definir a reforma da Previdência.

Nesta tarde, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a votação da proposta da reforma da Previdência foi adiada para fevereiro de 2018, que inicialmente foi marcada pelo próprio Temer para acontecer entre segunda-feira (18) e terça-feira (19). Assim, um dos principais “problemas” do mercado não foi resolvido e isso implicou em uma queda de 1,22% neste pregão, armando para uma queda na próxima quinta-feira (14).

Na prática, trata-se de uma derrota do Palácio do Planalto, que não conseguiu conquistar os 308 votos necessários para avançar com a PEC no plenário da Câmara, a despeito dos esforços recentes. Com o adiamento da votação, a missão do governo torna-se ainda mais difícil, tendo em vista a aproximação do calendário eleitoral e a impopularidade das medidas.

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Com a negativa, o famoso “rali de final de ano” fica cada vez mais difícil em 2017, já que, com a votação do Orçamento de 2018 indo para plenário do Congresso nesta quarta-feira, os parlamentares estarão livres para o recesso parlamentar e novidades do campo político não devem ser vistas nos próximos dias. Com isso, o índice deve passar as próximas semanas abaixo da média móvel de 50 dias, outro grande “problema” do mercado.

Forte resistência

Comprovando sua força, o Ibovespa não foi capaz de superar mais uma vez a média móvel de 50 dias (linha azul), que vem servindo como uma importante referência de resistência para o mercado desde novembro e deve manter o índice abaixo dos 75 mil pontos no final do ano.

A queda acompanhada de volume acima da média neste pregão sugere o teste de 71.800 pontos já na quinta-feira, por onde passa a média móvel de 21 semanas. Caso deixe para trás este patamar, o índice terá o caminho aberto para testar o fundo cravado em 70.825 pontos, onde tomará uma importante decisão. A perda do principal suporte de curto prazo resultará em um novo momentum de baixa no curtíssimo prazo, abrindo espaço para 68.800 pontos. Para engatilhar um movimento de alta consistente, além de superar a média móvel de 50 dias, o mercado precisa deixar para trás 75.180 pontos – último fundo perdido.

Rafael Ribeiro é analista gráfico CNPI-T credenciado pela Apimec

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