Magazine Luiza dispara 21% em 2 dias; Kroton afunda 4% com renúncia de diretor financeiro

Confira abaixo os principais destaques da Bolsa nesta sessão

Paula Barra

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Confira abaixo os principais destaques da Bolsa nesta sessão:

Bancos
Depois de afundarem na véspera em meio ao mau humor do mercado, as ações dos bancos têm dia de recuperação, acompanhando o mercado doméstico. O Banco do Brasil (BBAS3, R$ 31,35, +1,88%), que liderou as perdas, aparece como a maior alta do Ibovespa. Os demais papéis do setor também operam no positivo: Bradesco (BBDC3, R$ 30,80, +0,98%; BBDC4, R$ 33,26, +1,19%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 42,54, +1,55%) e Santander (SANB11, R$ 31,90, +2,08%).   

No radar, o Bradesco propôs ao seu conselho de administração o pagamento de juros sobre capital próprio no valor total de R$ 4,82 bilhões, sendo R$ 0,754464633 por ação ordinária e R$ 0,829911096 por ação preferencial. O conselho irá deliberar sobre a proposta em reunião no dia 22 de dezembro. Caso seja aprovada a proposta, terão direito ao provento os acionistas da companhia em 22 de dezembro, com as ações passando a ser negociadas “ex-direito” aos juros a partir de 26 de dezembro.

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Além disso, o banco informou que o pagamento ocorrerá em 8 de março de 2018, pelo valor líquido de R$ 0,641294938 por ação ordinária e R$ 0,705424432 por ação preferencial, já deduzido o imposto de renda na fonte de 15%.

Se aprovados, os juros complementares representam, aproximadamente, 44 vezes os juros mensalmente pagos, líquidos de imposto de renda na fonte, e serão computados no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previstos no estatuto social.

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 70,12, +8,78%)
As ações da Magazine Luiza estendem os fortes ganhos da véspera, acumulando nesses dois pregões valorização de 21%. O movimento ocorre na esteira do “ML Day 2017”, evento realizado na sede da varejista em São Paulo e que reuniu mais de 170 analistas e investidores. 

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Embora nenhuma grande novidade tenha sido revelada para justificar a disparada, o evento trouxe um tom bem positivo e como havia uma quantidade significativa de investidores no ML Day e como boa parte deles não possuíam ainda as ações MGLU3 em carteira – mesmo com a disparada de 2.800% desde 2016 -, isso foi o suficiente para atrair novos compradores ao papel, comentaram gestores e analistas ao InfoMoney.

ESPECIAL: 3 motivos para (tentar) entender a disparada da Magazine Luiza

Vale menção ainda que diversos analistas já estavam emitindo opiniões positivas sobre o papel antes do evento, mas alguns aproveitaram o dia para reforçar o tom positivo no papel, caso do BTG Pactual, que demonstrou, em relatório divulgado ontem, forte entusiamo com a empresa e disse que ela é, de fato, a “prime” do setor. 

A ação da Magazine Luiza faz parte da Carteira InfoMoney do mês de dezembro (clique aqui e confira o portfólio completo). 

Recomendações

A Braskem (BRKM5, R$ 43,29, -0,32%) foi rebaixada a ’equal-weight’ por Morgan Stanley, com preço-alvo de R$ 50,00,  enquanto a Hermes Pardini (PARD3, R$ 30,18, -0,07%) rebaixada a ’neutra’ por JPMorgan, com preço-alvo de R$ 33,50. 

Vale (VALE3, R$ 35,64, +0,85%)

As ações da Vale sobem hoje apesar do movimento do minério. Os contratos futuros da commodity negociados na bolsa chinesa de Dalian registraram queda de 1,17%, a 506,5 iuanes, nesta sessão. 

No radar, a empresa concluiu a venda de dois navios VLOCs com capacidade de 400.000 toneladas para Bocomm por aproximadamente US$ 178 milhões, disse a empresa, em comunicado ao mercado. O montante foi recebido pela Vale nesta quinta-feira, na entrega dos navios. A transação conclui a venda de todos os 19 VLOCs pertencentes à Vale e é consistente com estratégia de fortalecer o balanço e focar em ativos core, segundo o documento. 

Petrobras (PETR3, R$ 16,01, +1,95%; PETR4, R$ 15,48, +1,44%)

As ações da Petrobras sobem acompanhando os preços do petróleo. Em Londres, os contratos futuros do Brent subiam 1,43%, a US$ 63,09 o barril, enquanto os contratos do WTI, negociados em Nova York, registravam alta de 0,81%, a US$ 57,15 o barril. 

No radar, a Petrobras elevou o preço da gasolina em 1,3% e do diesel em 3,6%, com os novos valores válidos a partir do próximo sábado (9). A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.

Lojas Marisa (AMAR3, R$ 7,38, +3,07%)
Em reunião com analistas e investidores desta sexta-feira, o diretor de operações da Lojas Marisa, Marcelo Pimentel, disse que a empresa quer implementar novidades em sua plataforma de e-commerce em 2018, entre elas o início de uma operação de marketplace. 

Pimentel afirmou que a plataforma de e-commerce da companhia foi melhorada e que o estágio atual permite trabalhar com o marketplace. Nesse modelo de negócios, outros comerciantes pagam uma comissão para vender numa plataforma de venda online.

Somos Educação (SEDU3, R$ 15,50, +0,78%)
Segundo o Brazil Journal, a Somos Educação comprou a Stoodi, uma startup que oferece reforço escolar e preparação para exames em um modelo de assinatura via site e app. A transação, que envolveu 100% da companhia, não teria sido informada ao mercado pois o valor não era “material”. O site informa, contudo, que fontes disseram que o valor foi de cerca de R$ 15 milhões à vista mais uma parcela equivalente sujeito ao cumprimento de metas futuras. 

Eletrobras (ELET3, R$ 18,50, -2,12%;ELET6, R$ 21,30, -1,80%)

As notícias sobre a privatização da Eletrobras também seguem em destaque. Segundo informa o Estadão, a União terá prioridade no recebimento dos recursos da privatização da companhia. No projeto de lei que vai tratar do assunto, o governo federal poderá ficar com até dois terços do dinheiro. O consumidor de energia elétrica será beneficiado com um terço dos recursos, por meio de abatimentos futuros na conta de luz.

O acerto foi fechado em reunião com integrantes dos Ministérios da Fazenda, Planejamento, Casa Civil e Minas e Energia. O projeto de lei deve ser enviado ao Congresso até a próxima semana. A ideia inicial do Ministério de Minas e Energia era dividir os recursos igualmente entre Tesouro, consumidor e Eletrobrás. A preocupação era buscar uma forma de incentivar a Eletrobrás a aderir à privatização, já que a União não pode impor a proposta à empresa.

Mas o Ministério da Fazenda não abriu mão de receber uma parcela maior desse dinheiro, sob a justificativa de que a Eletrobras, embora controlada pela União, também conta com acionistas privados. Por isso, para a área econômica, dividir os recursos de forma igualitária seria uma forma de benefício indevido a esses acionistas. O acordo prevê que a União fique com, no mínimo, um terço do dinheiro, e, no máximo, dois terços. Para que o Tesouro possa receber mais, a Eletrobras receberá menos. A empresa ficará com, no máximo, um terço dos recursos dessa divisão.

Antes de ser privatizada, a Eletrobras terá de passar por ajustes prévios que terão impacto nas contas da companhia. Dentro do governo, há dúvidas sobre o que deve ser arcado apenas pela empresa e o que pode ser assumido ou receber alguma contribuição da União.

O tratamento desses ajustes é o foco de divergência entre as áreas, pois esses itens podem gerar abatimentos no bônus de outorga que a Eletrobrás pagará à União para ter direito a novos contratos de concessão, o que reduziria a arrecadação do Tesouro. Como não houve acordo sobre esse tema, o governo decidiu deixar essa decisão para depois. Ficou definido que esse cálculo será feito de acordo com critérios técnicos, nos estudos que serão contratados para subsidiar a privatização.

Já o Valor Econômico informa que o governo vai aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o risco hidrológico da geração de energia elétrica para enviar ao Congresso o projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras. A avaliação no Planalto é que o entendimento do STF sobre a matéria pode afetar o valor de mercado da estatal, com efeito incerto sobre a operação de aumento de capital pela qual a União vai reduzir sua participação acionária.

Por fim, em comunicado, a Eletrobras informou que teve despesas de R$ 340 milhões com investigação independente e também com os assessores e advogados envolvidos nas apurações das denúncias e delações realizadas no âmbito da Operação “Lava Jato”ocorreram no acumulado de 2015 até 30 de setembro desse ano. 

As despesas compreendem não somente o escritório Hogan Lovells e seus subcontratados especialistas em procedimentos e análises forenses e advocacia brasileira, mas também os honorários dos membros da CIGI, e acompanhamento realizado pelos auditores independentes, outros consultores e advogados, segundo empresa. A Eletrobras registrou contabilmente R$ 302 milhões relativos aos achados da investigação nos informes trimestrais relativo ao período encerrado em 30 de setembro 2016; mesmos valores constam dos Formulários 20F de 2014 e 2015. Contudo, aponta, as investigações externas da “Operação Lava Jato” ainda não foram concluídas. No dia 2 de dezembro, a Coluna Radar, da Revista Veja, publicou que a empresa pagou conta de quase R$ 400 milhões com investigação que apurou desvio de R$ 300 milhões. 

Embraer (EMBR3, R$ 16,28, +0,87%)

A Embraer informou que a Belavia, Belarusian Airlines, companhia aérea nacional da Bielorússia, fez nesta sexta-feira, 8, um pedido firme adicional para um jato E195, com entrega em 2018. O pedido, no valor de US$ 53,5 milhões, será incluído na carteira da Embraer do quarto trimestre de 2017.

A Belavia já havia fechado a compra de dois E-Jets (um E175 e um E195) no Paris Air Show, em junho passado. O novo contrato anunciado nesta sexta, segundo a Embraer, resultará em uma frota de sete aeronaves da empresa – quatro E195 e três E175 – para a companhia bielorussa quando as entregas forem concluídas, em 2018.

“Nossa frota Embraer permite abrir novos destinos, como Bruxelas, mas também ampliar o número de voos em rotas já existentes”, disse o diretor-geral da Belavia, Anatoly Gusarov, em comunicado.

“Receber um pedido adicional tão próximo ao anúncio da mais recente encomenda da Belavia é motivo de grande orgulho para a Embraer. Isso confirma que nossas aeronaves, e a equipe que as apoia, estão agregando valor significativo à Belavia e aos seus clientes”, afirmou Martyn Holmes, vice-presidente de Marketing e Vendas para a Europa, Oriente Médio e CEI da Embraer Aviação Comercial.

Eternit (ETER3, R$ 0,92, 0,0%)

A Eternit publicou, na noite desta quinta-feira, 7, dois fatos relevantes sobre seu negócio. No primeiro deles, a empresa esclareceu que a paralisação de suas duas controladas – Sama e Precon Goiás Industrial – ainda tem caráter provisório e dependerá da eventual oposição de Embargos de Declaração, uma vez que a decisão mencionada do Supremo Tribunal Federal (STF) não trouxe a forma pela qual deve se dar o cumprimento.

No último dia 30, a Eternit paralisou as atividades das empresas por causa da publicação da decisão do julgamento no STF referente à declaração incidental de inconstitucionalidade do artigo 2º da Lei Federal 9.055/95, que fala do uso do amianto da variedade crisotila (asbesto branco), do grupo dos minerais das serpentinas. A paralisação é até a decisão definitiva da ação.

Segundo a Eternit, se mantida em definitivo tal decisão, o impacto para a companhia será a perda do faturamento da Sama, que correspondeu a 22% do faturamento líquido consolidado da empresa no último trimestre. Para a Precon, os reflexos não são significativos, pois a demanda de telhas será suprida pela unidade de Goiânia, que dispõe de capacidade produtiva para atendimento.

 
“Cabe ressaltar que a companhia apenas suspendeu as atividades provisoriamente, aguardando, portanto, os próximos passos judiciais a serem praticados pela entidade representativa do setor – que figura como parte no processo, razão pela qual qualquer informação adicional poderá trazer à Companhia e ao mercado em geral, insegurança, que não está, de fato, materializada com a decisão da Corte Suprema”, disse a Eternit no fato relevante.

Em um segundo fato relevante, a empresa informa sobre decisão de 1ª instância que determinou o cumprimento provisório, pela sua controlada Sama – Minerações Associadas, de sentença de Ação Civil Pública, para que, no prazo de 15 dias, a empresa deposite em juízo o lucro líquido até o montante de R$ 500 milhões.

A ordem está relacionada ao valor fixado em sentença a título de dano moral coletivo e, caso não cumprida pela Sama, fica sob responsabilidade de sua controladora. 

A Ação Civil Pública se refere à mina de São Felix, onde a Sama encerrou formalmente as suas atividades em 1967. A empresa alega que a atividade desenvolvida no local “era devidamente regulamentada e teve a sua licitude reconhecida em conformidade com a legislação vigente no País à época”. Desse modo, a Eternit informou, ainda, que está avaliando as medidas legais pertinentes para reverter tal decisão. A Eternit comunicou que seus assessores jurídicos já entraram com recurso na Justiça Federal, por considerarem a decisão desproporcional.

Azul (AZUL4, R$ 27,05, +0,22%)

A Azul divulgou seus resultados prévios de tráfego relativos a novembro. Segundo a companhia aérea, a demanda (RPK) no mês passado teve crescimento de 10,2%, ante um aumento na oferta de assentos (ASK) de 9,4%, em comparação com novembro de 2016. A taxa de ocupação dos voos da Azul passou de 81,6% para 82,1%, na mesma base de comparação.

No acumulado do ano, a RPK da Azul cresceu 13,7%, enquanto a ASK teve avanço de 10,4%. Assim, em 11 meses, a taxa de ocupação chegou a 81,9%, ante 79,6% em 2016%.

Os resultados gerais da Azul em novembro foram impulsionados pelo mercado doméstico. No mês, a demanda nesta categoria de voos cresceu 4,6%, ante aumento de 2,9% na oferta. A taxa de ocupação em novembro foi de 80,9%, ante 79,6% um ano antes. No acumulado em 11 meses, a RPK cresceu 8,2%, ante avanço de 5,7% na ASK. A taxa de ocupação nos voos feitos dentro do Brasil ficaram em 80,1% até novembro, ante 78,3% em 2016.

Nos trajetos internacionais, a demanda cresceu 36,8%, enquanto a oferta registrou avanço de 45,5% em novembro. A taxa de ocupação, na comparação com o mesmo mês do ano passado, caiu de 92,3% para 86,9%. No acumulado de 2017, a demanda cresceu 41,9%, contra 37,1% da oferta. A taxa de ocupação neste ano está em 89,9%, ante 86,9% em 2016.

Gol (GOLL4, R$ 14,17, -1,46%)

 Ainda sobre aéreas, a Gol estimou o investimento a ser feito pelo grupo em 2018 em cerca de R$ 600 milhões, mesmo nível do previsto para este ano. A empresa também afirmou que deve elevar de 1% a 3% a oferta de assentos em voos no próximo ano e estimou a margem operacional (Ebit) de cerca de 11 por cento em 2018 ante expectativa de 9% neste ano.

 A expectativa para a receita líquida é de crescimento de cerca de 6%, para R$ 11 bilhões, com os custos (cask), sem incluir combustível, subindo 7%. A empresa espera que o preço do combustível avance quase 5%, para R$ 2,2 o litro.

Já o lucro por ação em 2018 deve passar a uma faixa de R$ 1,20 a R$ 1,40 por papel ante R$ 0,8 a R$ 0,9 na estimativa deste ano.

Segundo fontes disseram à Reuters, a Gol estuda uma eventual emissão de ações no início de 2018 como forma de reforçar sua estrutura de capital. A companhia não quis comentar o assunto, segundo a publicação. 

A Gol ainda informou que o acordo com KLM/Air France elevará receita em R$ 200 milhões ao ano. 

Estácio (ESTC3, R$ 31,55, +2,74%)

 A Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro suspendeu nesta quinta-feira (7) as demissões de 1.200 professores da Estácio em decisão da juíza Larissa Lopes. De acordo como o jornal O Globo, a juíza concedeu liminar com tutela antecipada para o Sinpro-Rio (Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região). Os municípios que a decisão inclui são os do Rio de Janeiro, Paracambi, Itaguaí e Seropédica.

As demissões agora estão impedidas até a universidade cumprir com os requisitos da decisão: ela deverá apresentar à Justiça a lista de todos os professores demitidos, os termos de revisão dos mesmos e a relação dos profissionais que serão contratados para substituí-los. Até mesmo as demissões já realizadas ficam suspensas. Os documentos solicitados devem ser entregues em até 72 horas, sob pena diária de R$ 50 mil. A multa também se aplica às demissões realizadas até a entrega.

A medida foi antecipada no início desta semana pelo colunista Lauro Jardim e posteriormente confirmadas pela instituição, que afirma estar em processo de “reorganização da base de docentes”. “O processo envolveu o desligamento de profissionais da área de ensino do Grupo e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres”, afirmou a Estácio em comunicado. 

Procurada pelo InfoMoney, a instituição enviou o seguinte posicionamento: “A Estácio informa que vai recorrer da decisão da Justiça do Trabalho do Rio que concede liminar em favor do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região. A instituição acredita no Judiciário e reforça que suas medidas foram tomadas com total amparo da lei. A Estácio afirma ainda que desconhece qualquer legislação que a obrigue apresentar a relação dos profissionais desligados.” 

Kroton (KROT3, R$ 17,15, -3,05%)

As ações da Kroton chegaram a cair até 4,18%, a R$ 16,95, em meio à renúncia de Frederico Brito e Abreu do cargo de vice-presidente financeiro. Segundo a companhia, ele “decidiu trilhar novos desafios”. Ele atuava na companhia desde 2009 e, em comunicado, a Kroton reconhece que ele teve papel de destaque em operações importantes, como nas fusões e aquisições com IUNI, Unopar e Anhanguera. Ele vai continuar no cargo até o final deste ano.

No seu lugar vai assumir, a partir de 1º de janeiro de 2018, Jamil Saud Marques, que foi aprovado pelo conselho de administração da Kroton. O executivo atuava como diretor de planejamento financeiro responsável pelas áreas de Planejamento Financeiro e Controle Orçamentário, Tesouraria, Crédito e Cobrança e Produtos Financeiros. Ele já teve passagens pela AES Brasil, McKinsey & Company e UBS.

Foram escolhidos ainda três novos membros para a diretoria estatutária da Kroton. Foram nomeados Américo Matiello Junior como vice-presidente Presencial e Campus, Mario Ghio Junior como vice-presidente Acadêmico e de Educação Básica e Roberto Afonso Valério Neto como vice-presidente Graduação EAD e Polos. Valério Neto foi presidente da Anhanguera antes da fusão. Os três tomarão posse nesta sexta-feira e cumprem mandato até 31 de dezembro de 2018.

Além disso, ainda sobre educacionais, o presidente Michel Temer sancionou a nova lei do Fundo de Financiamento Estudantil, o chamado “Novo Fies”. O programa beneficia estudantes de baixa renda financiando curso superior não gratuito, principalmente, em instituições privadas.

A sanção, agora publicada no Diário Oficial da União (DOU), havia sido anunciada nesta quinta-feira, 7, em cerimônia no Palácio do Planalto, quando Temer disse que o novo Fies vai “trazer o País para o século 21”.

Foram vetados dois pontos aprovados pelo Congresso Nacional. O primeiro, que previa que a adesão ao Fies ocorreria por requerimento apresentado até 31 de setembro deste ano, prazo que já passou.

Também foi barrado dispositivo que previa uma ampliação na concessão de bolsas de estudo integrais para estudantes de graduação presencial nas instituições de ensino participantes do programa. A justificativa para o veto é que o dispositivo poderia levar a uma interpretação de que o número de bolsas deveria ser aumentado e “consequente redução do pagamento em espécie de dívidas tributárias, com potencial redução de receitas e comprometimento do orçamento do Ministério da Educação”.

 Uma das principais modificações no Fies será o desconto direto em folha das parcelas destinadas a amortizar o financiamento do curso, no caso dos recém-formados que tiverem emprego formal. Se não tiver empregado, será descontada apenas uma parcela mínima de mesmo valor cobrado durante o curso. 

A medida visa a diminuir a inadimplência. Segundo o MEC, a taxa chegou a 50,1%. Em 2016, houve um ônus fiscal de R$ 32 bilhões no programa, valor 15 vezes superior ao de 2011. Também deixa de existir uma carência de 18 meses para os estudantes começarem a pagar após a conclusão do curso, a partir do ano que vem.

Brasil Pharma (BPHA3, R$ 4,44, +3,74%)

Assembleia Geral Extraordinária da Brasil Pharma aprovou a saída do Novo Mercado condicionada à OPA (Oferta pública de aquisição). A Modal fará avaliação para oferta pública, informou a companhia. 

JSHF (JHSF3, R$ 1,86, +0,54%)

A JHSF anunciou a saída de Eduardo Silveira Camara da posição de diretor-presidente. O posto será ocupado por Thiago Alonso de Oliveira, diretor financeiro e de relações com investidores da incorporadora, que atua nos ramos de shoppings, hotéis e restaurantes. A troca acontecerá em 1º de fevereiro do ano que vem, quando Oliveira passará a exercer a presidência cumulativamente com os dois cargos que já ocupa há três anos. 

CSN (CSNA3, R$ 7,42, +1,50%)

A CSN contratou a Grant Thornton para auditoria, substituindo a Deloitte. A substituição segue instrução da CVM sobre rodízio obrigatório do auditor independente a cada cinco anos, disse a CSN em comunicado ao mercado. 

(Com Agência Estado)