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SÃO PAULO – Se descolando das bolsas americanas, o Ibovespa subiu mais de 1% nesta sexta-feira (17), chegando a avançar 1,55% na máxima do dia, recuperando o patamar de 73 mil pontos e encerrando uma sequência de quatro semanas seguidas de queda. Os investidores ficam de olho no futuro da reforma da Previdência, com o governo correndo contra o tempo para conseguir colocar o texto em votação ainda este ano.
O benchmark da bolsa brasileira fechou com ganhos de 1,27%, aos 73.434 pontos, terminando a semana com alta acumulada de 1,76%, após quatro semanas seguidas de perdas. O volume financeiro deste pregão ficou em R$ 7,772 bilhões. Já o dólar comercial teve queda de 0,56%, cotado a R$ 3,2612 na venda.
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Nesta tarde, o governo anunciou o descongelamento de R$ 7,516 bilhões do Orçamento de 2017, após elevar as receitas esperadas com concessões, precatórios e arrecadação. Desse total, R$ 593,45 milhões serão usados para emendas parlamentares, em meio ao esforço do presidente Michel Temer para reorganizar sua base no Congresso.
Sobre a reforma da Previdência, o relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), indicou que irá adiar ainda mais a entrega da nova versão do seu relatório. Em entrevista ao portal Poder360, ele descartou a possibilidade de entregar o texto na próxima semana. “Chances são de 0%. Não dá para fazer texto sem reforma ministerial”, afirmou.
Confirmando o fechamento em alta neste pregão, além de interromper a sequência de quatro semanas consecutivas de baixa, o índice encerrará a sexta-feira com um candle de reversão sobre a principal referência de suporte de curto prazo, o que gera uma expectativa de repique até a região de 75 mil pontos.
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Temer costura a reforma
Uma das condições para aprovação do texto da Previdência, a reforma ministerial pode não ser suficiente para alavancar a aprovação das novas regras de aposentadoria no Congresso, segundo alerta dos líderes da base ao Palácio do Planalto, informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. De acordo com a matéria, os deputados avaliam que há risco da Câmara aprovar as novas regras de aposentadoria, assumindo o ônus das mudanças, e o Senado depois engavetar a proposta para não enfrentar o tema em ano eleitoral. O plano do governo é que se vote a reforma na Câmara até 15 de dezembro. Já O Globo informa que, na Previdência, só idade mínima tem amplo apoio. Líderes de oito partidos de sustentação ao governo, que somam 309 votos, disseram ao jornal que vão apresentar as linhas gerais da proposta mais enxuta às suas bancadas na próxima semana, mas antecipam que o texto defendido pela Fazenda — com ajustes mínimos no relatório aprovado pela comissão especial em maio — não passa agora no Congresso. Justamente de olho na aprovação da impopular reforma, o governo lançará uma campanha para defender a mudança da Previdência na televisão, onde ataca o que chama de “privilégios” dos servidores públicos e afirma que “tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”. Em paralelo, em busca de apoio no Congresso para a reorganização da base aliada, a ala política do governo pressiona por um desbloqueio de R$ 10 bilhões de despesas do orçamento ainda este mês. Mesmo com a melhora da arrecadação de tributos, a equipe econômica considera elevado esse valor, mas já prepara uma liberação entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões nesta sexta-feira, para despesas da máquina pública e emendas parlamentares. Reforma tributária de Trump No entanto, destaca a LCA Consultores, como existe uma outra proposta sendo analisada no Senado, é provável que, com a aprovação de uma proposta em cada casa, estas teriam que elaborar uma proposta conjunta de reforma para passar a versão final nas duas casas. “As duas propostas diferem em alguns pontos, como os níveis de imposto de renda individual e o ano de início para redução dos impostos corporativos. De qualquer forma, esta é uma vitória significativa do governo Trump, mas que ainda deve gerar conflitos no Congresso”, destaca a consultoria. Não se espera nenhuma ação decisiva do Senado até o feriado de Ação de Graças na semana que vem. Destaques da Bolsa As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram: As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram: As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram: * – Lote de mil ações
Por 227 votos a 205, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou a reforma tributária na última quinta-feira, um passo importante para uma das mudanças legislativas mais esperadas do governo Trump. Os 13 republicanos e todos os democratas que votaram “não” foram insuficientes para derrubar a proposta, que agora segue para o Senado.
Entre as ações, chamaram atenção os papéis da Raia Drogasil, que ficaram entre as maiores altas com ganhos de quase 5%, junto com as siderúrgicas CSN e Usiminas. Na ponta negativa, entre as poucas quedas, a JBS caiu mais de 1%.
Cód.
Ativo
Cot R$
% Dia
% Ano
Vol1
ESTC3
ESTACIO PARTON
31,13
+5,10
+100,45
155,32M
CSNA3
SID NACIONALON
7,72
+5,03
-28,85
94,74M
RADL3
RAIADROGASILON
84,40
+4,52
+38,88
140,58M
BRAP4
BRADESPAR PN
24,21
+3,73
+67,06
84,77M
KROT3
KROTON ON ED
18,96
+3,35
+46,08
85,99M
Cód.
Ativo
Cot R$
% Dia
% Ano
Vol1
JBSS3
JBS ON
7,73
-1,53
-31,98
65,80M
BBSE3
BBSEGURIDADEON
27,45
-1,26
-0,18
172,35M
EGIE3
ENGIE BRASILON EJ
36,59
-0,84
+11,00
27,56M
MRVE3
MRV ON
13,38
-0,74
+27,82
39,93M
CPLE6
COPEL PNB
23,47
-0,34
-10,91
19,82M
Código
Ativo
Cot R$
Var %
Vol1
Vol 30d1
Neg
PETR4
PETROBRAS PN
16,02
+1,33
613,85M
630,57M
34.533
VALE3
VALE ON
32,92
+0,98
451,50M
615,40M
24.957
BBAS3
BRASIL ON
32,59
+1,68
318,98M
275,56M
22.487
ITUB4
ITAUUNIBANCOPN
42,53
+1,38
316,64M
398,39M
16.908
BBDC4
BRADESCO PN
33,62
+1,76
232,70M
306,63M
20.589
ABEV3
AMBEV S/A ON
20,54
+0,59
189,85M
273,79M
19.019
BBSE3
BBSEGURIDADEON
27,45
-1,26
172,35M
93,99M
8.917
ITSA4
ITAUSA PN
10,60
+1,15
169,84M
177,12M
19.778
BVMF3
BMFBOVESPA ON
23,68
+0,72
166,21M
201,65M
23.107
ESTC3
ESTACIO PARTON
31,13
+5,10
155,32M
102,51M
15.743
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão) IBOVESPA