Duas ações afundam mais de 5% após balanços do 3° trimestre; Fibria e Suzano disparam

Confira os principais destaques da bolsa desta quinta-feira

Paula Barra

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Veja abaixo os destaques de ações desta sessão:

Petrobras (PETR3, R$ 17,64, -0,56%; PETR4, R$ 16,85, -0,59%)
As ações da Petrobras operam em leve queda, em dia praticamente estável para os preços do petróleo. Em Londres, os contratos futuros do Brent operavam no zero a zero (+0,05%), a US$ 63,52 o barril, enquanto os contratos WTI, negociados em Nova York, registravam leve alta de 0,18%, a US$ 56,91 o barril.  

Vale (VALE3, R$ 33,41, -1,56%)
As ações da Vale caem nesta sessão seguindo os preços do minério de ferro. Os contratos futuros da commodity negociados na bolsa chinesa de Dalian recuaram 1,18%, a 460,50 iuanes. 

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Acompanham o movimento os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 24,67, -1,24%) – holding que detém participação da Vale – e das siderúrgicas, com Gerdau (GGBR4, R$ 10,58, -1,12%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,04, -1,95%), Usiminas (USIM5, R$ 8,55, -2,29%) e CSN (CSNA3, R$ 8,20, -0,85%). 

Exportadoras

As ações do setor de papel e celulose Fibria (FIBR3, R$ 52,01, +5,07%) e Suzano (SUZB5, R$ 20,95, +4,28%) disparam e figuram como as maiores altas do Ibovespa nesta sessão. Para analistas, o cenário geral incerto favorece a compra de ativos atrelados ao dólar, além das boas perspectivas para o setor em si. Os preços da celulose estão sólidos e altos historicamente, com tendência positiva no curto e médio prazo, comentou o analista Vitor Mizumoto, da Eleven Financial, à Bloomberg. 

Banco do Brasil (BBAS3, R$ 32,87, -0,72%)
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,841 bilhões no terceiro trimestre de 2017, 26,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado somou R$ 2,708 bilhões, alta de 15,9% na mesma base de comparação.

Segundo o BTG Pactual, a primeira leitura é que o resultado veio com qualidade melhor do que o esperado. “Apesar do lucro líquido ter vindo um pouco mais fraco do que o esperado, com destaque negativo para carteira de credito e NII (margem financeira, na sigla em inglês), o resto foi quase inteiro melhor. Apesar do NII mais fraco, as taxas foram boas. Os ativos de qualidade também melhoraram. Os empréstimos de cobrança duvidosa (NPL, na sigla em inglês) apresentou melhora grande na comparação trimestral e o índice de cobertura melhorou”, comentaram os analistas. Para eles, o ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado) continua baixo, em 12,8% no 3° trimestre, mas a qualidade dos números dá confiança de que a tendência é favorável pra rentabilidade. No mesmo período do ano passado, a rentabilidade era de 12%. 

O banco estatal ainda comunicou que o Conselho de Administração aprovou distribuir R$ 621,7 milhões em juros sobre o capital próprio complementar. O valor equivale a R$ 0,22323662442 por ação e será pago em 30 de novembro, tendo como base a posição acionária de 21 de novembro, assim, as ações passam a ser negociadas ex-JCP a partir do dia 22. 

Ultrapar (UGPA3, R$ 73,27, -5,02%)
Beneficiada principalmente pela melhora dos resultados da Ipiranga, a Ultrapar atingiu lucro líquido de R$ 556 milhões no terceiro trimestre deste ano, com avanço de 46% na comparação com igual intervalo de 2016. Em relação ao período de abril a junho deste ano, a cifra mais que dobrou, já que o aumento foi de 125%. 

O Ebitda consolidado, por sua vez, totalizou R$ 1,239 bilhão no terceiro trimestre deste ano, com expansão de 20% na relação anual e de 58% na trimestral. A empresa destacou que, na comparação em 12 meses, o Ebitda avançou em todas as divisões de negócios, com exceção do resultado da Oxiteno.

A margem Ebitda ficou em 6%, ante 5,3% no terceiro trimestre de 2016 e 4,1% no intervalo de abril a junho último. A receita líquida de vendas e serviços totalizou R$ 20,532 bilhões, com aumento de 6% na relação anual e de 7% na trimestral.

Segundo o BTG Pactual, os números vieram sólidos, impulsionados por ganhos de estoque na casa de R$120 milhões em Ipiranga. No geral, comentam, a Ipiranga e Oxiteno mostraram números mais fortes (após ajustes); Ultragaz foi impulsionada por maiores preços; enquanto Extrafarma e Ultracargo vieram piores, comentam os analistas do banco. Eles mantiveram a recomendação de compra para a ação. 

O Bradesco BBI destacou que a companhia teve bons resultados no terceiro trimestre por conta da recuperação dos preços e volumes dos combustíveis e aumento do PIS/Cofins.

Braskem (BRKM5, R$ 50,70, -1,23%)

A Braskem teve lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 799,4 milhões no terceiro trimestre de 2017, 10% menor na comparação anual, em meio a números operacionais mais fracos. O lucro líquido consolidado foi de R$ 763,8 milhões, baixa de 6,6%.

A receita líquida foi de R$ 12,16 bilhões, 2% superior na comparação anual. Já o Ebitda foi de R$ 2,75 bilhões, queda de 9%. 

Azul (AZUL4, R$ 28,19, +4,41%)

A Azul registrou lucro líquido de R$ 204 milhões no terceiro trimestre de 2017, cifra que corresponde a mais de 20 vezes o registrado no mesmo trimestre do ano passado (R$ 9,4 milhões). No acumulado dos primeiros nove meses deste ano, a Azul somou lucro líquido de R$ 225,4 milhões, ante R$ 177,6 milhões negativos em igual período de 2016.

De abril a junho de 2017, o Ebitdar (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos com leasing de aeronaves) somou R$ 634,0 milhões, um crescimento de 20,1% ante igual intervalo de 2016, com margem Ebitdar de 31,7%, 1,3 ponto porcentual maior na comparação anual. No total dos nove primeiros meses de 2017, o Ebitdar foi de R$ 1,672 bilhão, alta de 30,7% frente ao mesmo intervalo de 2016, com margem Ebitdar passando de 26,4% para 29,9%.

A receita líquida expandiu 15,0% no terceiro trimestre de 2017, para R$ 1,998 bilhão, devido principalmente ao aumento de 14,8% na receita de transporte de passageiros e ao crescimento de 16,7% em outras receitas. No acumulado deste ano, a alta da receita líquida foi de 15,4%, para R$ 5,595 bilhões.

O resultado financeiro da Azul ficou negativo em R$ 69,4 milhões de julho a setembro, 63% menor que o valor também negativo de R$ 188,9 milhões no terceiro trimestre de 2016.

CVC (CVCB3, R$ 43,45, +0,46%)
A companhia de viagens CVC reportou lucro líquido de R$ 70,2 milhões no terceiro trimestre de 2017, um crescimento de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 313,8 milhões, expansão de 10%. 

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia entre julho e setembro alcançou R$ 156,4 milhões, alta de 7,3%. Enquanto isso, o Ebitda ajustado à remuneração de executivos foi de R$ 166,5 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 13,1%.

Juntamente com o balanço, a companhia anunciou que adquiriu a operadora de turismo Visual – terceira maior operadora de viagens do Brasil. O preço base da aquisição é de R$ 67,9 milhões e há um earn-out de quatro anos, de até R$ 17 milhões, com base em receita e Ebitda.

Segundo o BTG Pactual, o resultado foi sólido, com destaque para a receita líquida, Ebitda ajustado, com a diluição das despesas gerais e administrativas compensando menores take rates. “Sólidas perspectivas de curto prazo, aliadas às boas perspectivas para o longo prazo, mantemos a recomendação de compra”, comentaram os analistas do banco. 

Taesa (TAEE11, R$ 20,05, -0,94%)
A transmissora de energia Taesa reportou um lucro líquido de R$ 97,3 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 55,3% ante mesmo período do ano passado, impactada pelos índices de inflação que corrigem seus contratos, informou a companhia nesta quarta-feira. O Ebitda, por sua vez, somou R$ 362,6 milhões, recuo de 8,4% ante o mesmo trimestre do ano anterior.

A receita líquida regulatória caiu 4,5%, para R$ 417 milhões, enquanto o Ebitda regulatório teve queda de 8,4%, totalizando R$ 362,6 milhões, na mesma comparação.

Movida (MOVI3, R$ 8,28, +3,11%)

A Movida registrou lucro líquido de R$ 14,1 milhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 15,7% na base de comparação anual, enquanto o Ebida teve alta de 18,4% no terceiro, para R$ 84,2 milhões. A receita líquida foi a R$ 675,7 milhões, alta de 40,1% frente os R$ 482,4 milhões do terceiro trimestre de 2016.

A companhia ainda aprovou o aumento do plano de investimentos de 2017 de R$ 150 milhões para de R$ 500 milhões a R$ 650 milhões.

Segundo o BTG Pactual, a divisão de aluguel de carros apresentou mais um forte crescimento de volume (+32% na comparação anual), com média de preços estável e a margem Ebitda melhorando sequencialmente para 34,1%. Já as vendas de seminovos aumentaram em 50%, para R$ 419 milhões, com 11,3 mil carros (+29% na comparação anual) e aumento de preços na casa de 17%, mas a margem Ebitda negativa em 4,4% (40 pontos-base abaixo na comparação anual). Os analistas destacaram que a alavancagem continua subindo, de 2,8 vezes no 2° trimestre para 3,2 vezes no 3° trimestre. O conselho de administração da empresa aprovou também capex adicional para 2017 de R$ 650 milhões. O banco manteve recomendação de compra para a ação.

QGEP (QGEP3, R$ 8,53, -0,35%)

A QGEP fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 60,5 milhões, queda de  3,9%, enquanto a receita líquida foi de R$ 135,6 milhões, 25% superior na base de comparação anual.

A petrolífera informou ainda que a produção média diária de gás em Manati, na Bacia de Camamu, na Bahia, foi de 5,3 milhões de metros cúbicos por dia no terceiro trimestre, ante 4,4 milhões de metros cúbicos por dia em igual período do ano passado e 4,5 milhões de metros cúbicos por dia entre abril e junho deste ano. 

T4F (SHOW3, R$ 8,64, +6,67%)
A T4F Entretenimento registrou lucro líquido consolidado de R$ 13,4 milhões, uma alta de 120%, enquanto o lucro atribuído aos controladores fechou em R$ 12,8 milhões, um avanço de 180,4% em um ano. A receita líquida, por sua vez, cresceu 33% na base anual, para R$ 133,3 milhões.

Deste montante, R$ 77,4 milhões foram obtidos com promoção de eventos (+39%), R$ 32 milhões referem-se à operação de bilheteria (+25%) e R$ 23,9 milhões dizem respeito a patrocínio (+24%). Já o Ebitda ficou em R$ 21,2 milhões, alta de 89% ante o terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda aumentou de 11,2% para 15,9% entre os dois períodos.

Totvs (TOTS3, R$ 32,00, -6,87%)
A Totvs viu seu lucro líquido recuar 43,6% no terceiro trimestre, para R$ 21,5 milhões. O resultado foi negativamente impactado pelo aumento nas despesas operacionais de 15,8%. Já a receita líquida subiu 4,6%, para R$ 562,3 milhões entre julho e setembro.

O Ebitda, por sua vez, teve queda de 24,1%, para R$ 62,3 milhões, com a margem caindo de 14,2% para 11,1%. De acordo com a companhia, a elevação das provisões para contigências e despesas comerciais e o menor resultado no segmento de software afetaram o desempenho.

O Ebitda ajustado teve uma queda ainda maior, de 28%, por conta da transição para o modelo de subscrição, os efeitos da recessão e o patamar do IGP-M. Esses fatores levaram a companhia a retirar sua meta de Ebitda ajustado de R$ 359 milhões a R$ 395 milhões para este ano.

Segundo o BTG Pactual, o resultado veio pior que o esperado com o Ebitda abaixo das expectativas (caiu 28% na comparação anual, 29,3% menor que a projeção do banco) por conta de aumento do Opex. O banco apontou ainda que custos mais altos levaram a uma queda na margem da empresa. “Esse foi um trimestre melhor para serviço, mas fraco para  hardware”, comentaram.

São Carlos (SCAR3, R$ 38,40, -0,08%)

A São Carlos passou de lucro de R$ 71,4 milhões para prejuízo de R$ 600 mil, enquanto a receita bruta recorrente com locações foi de R$ 71,6 milhões, queda de 3,5%. 

Apesar do mercado ainda complicado, companhia tem mantido nível de vacância em seus empreendimentos sob controle, dizem analistas do Bradesco BBI em relatório. Os resultados vieram em linha com o esperado; a companhia pode se beneficiar de uma expansão mais rápida que o esperado do segmento de escritórios comerciais em São Paulo, dizem analistas do Itaú BBA em relatório

SLC Agrícola (SLCE3, R$ 21,83, +1,06%)

A SLC Agrícola teve lucro líquido de R$ 70,5 milhões, após prejuízo de R$ 21,2 milhões registrado no mesmo trimestre do ano passado. A receita líquida subiu 76,6%, a R$ 561 milhões, enquanto o Ebitda ajustado teve alta de 386,7%, a R$ 116,83 milhões, fazendo com que a margem Ebitda ajustada subisse 18 pontos percentuais, a 25,4%. 

A companhia ainda informou que o Conselho aprovou a recompra de até 2 mi de ações ON.

Mills (MILS3, R$ 4,31, -1,60%)

O prejuízo líquido da Mills passou de R$ 22,2 milhões para R$ 23,1 milhões, alta de 4% na base de comparação anual. Já a receita líquida caiu 4,7%, passando de R$ 86,1 milhões para R$ 82,1 milhões. 

O Ebitda, excluindo não recorrentes, totalizou R$ 9,6 milhões no trimestre com margem EBITDA de 11,8%. 

Wiz (WIZS3, R$ 15,48, +1,78%)

O lucro líquido da Wiz atingiu R$ 51,0 milhões no trimestre, crescendo 32,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita bruta foi de R$ 157,7 milhões, frente a R$115,8 milhões dos mesmos três meses do ano passado, um crescimento de 36,2%. 

Segundo o Bradesco BBI, a companhia reportou lucro forte com melhor resultado em bancassurance, enquanto o Ebitda cresceu 42% devido a maior eficiência em despesas, sendo que este trimestre foi o primeiro com contribuição integral da Finanseg. “Apesar do resultado bom, as incertezas relacionadas a renegociação com CEF ainda podem pesar sobre o papel no curto prazo, mas acreditamos que o nível de valuation atual já incorpora boa parte deste risco”, avaliam os analistas.

Alliar (AALR3, R$ 16,21, -0,55%)

O lucro líquido da Alliar após minoritários cresce 1.811% para R$ 10,2 milhões no terceiro trimestre de 2017, uma expansão de R$ 9,7 milhões na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Já o crescimento de receita líquida de 14,0% no trimestre, com SSS (vendas nas mesmas lojas) de 7%. No acumulado do ano, crescimento de 18,0%, com SSS de 11%.

Já o Ebitda cresceu 9,1% alcançando R$ 55,6 milhões no trimestre e o Ebitda ajustado alcança R$ 62,4 milhões (alta de 2,3%). 

Valid (VLID3, R$ 17,68, +1,90%)

A Valid registrou um lucro líquido de R$ 15,8 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 68,4% na comparação anual, enquanto o Ebitda ajustado caiu 8,1% na base de comparação anual e a receita líquida caiu 3,2%, a R$ 412,1 milhões. 

Segundo o Itaú BBA, os sistemas de identificação tiveram a melhor performance do balanço, acompanhados por telecom, enquanto o Ebitda frustrou expectativas por desempenho atipicamente ruim da Valid EUA e do segmento de certificação digital. 

Rumo (RAIL3, R$ 12,67, +0,24%)

A Rumo registrou um lucro líquido de R$ 77,7 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 58,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O crescimento do Ebitda e a redução no custo da dívida, devido à queda de juros, foram os principais fatores para esse resultado, parcialmente impactado pelo aumento da depreciação no terceiro trimestre.

O Ebitda atingiu R$ 800,9 milhões no terceiro trimestre, resultado 24,6% superior ao reportado no mesmo período do ano passado. A margem terminou o trimestre em 48,6%, ante 44,7% de um ano antes. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 1,648 bilhão, representando um incremento de 14,7% no comparativo anual. 

Segundo o Credit Suisse, o resultado veio forte, com destaque para o Ebitda e expansão de margem, combinado com volumes recordes. Os analistas do banco ressaltaram que, além do bom resultado operacional, a empresa mostrou uma forte alavancagem operacional das operacões do Sul (34,2% na margem Ebitda contra 23,5% da projeção do banco). “Chamamos a atenção também para o ganho de eficiência com consumo de combustível e fluxo de caixa de R$ 260 milhões, mas ainda queimando caixa (R$ 70 milhões) por conta do resultado financeiro”, comentaram.

A expectativa do banco é que a empresa comece a ter fluxo de caixa livre positivo a partir de 2019 (de R$ 800 milhões; e R$ 1,8 bilhão em 2020). Os analistam aproveitaram o resultado para atualizar o modelo, incorporando também o aumento de capital de R$ 2,6 bilhões, e aumentamos o preço-alvo para R$ 15,50 por ação (contra R$13,50 anteriormente).

A Rumo é a top pick do banco no Brasil. Os analistas reforçam visão de: 1) bom “momentum” operacional; 2) crescimento; 3) queda de despesa financeira e melhor perspectiva de fluxo de caixa com o follow on e menor juros; e 4) valuation atrativo (10% TIR real implicita, 8x EV/Ebitda 18).

Eucatex (EUCA3, R$ 4,22, +8,21%)
A Eucatex registrou lucro líquido de R$ 30,2 milhões no terceiro trimestre de 2017, o que representa um aumento de mais de sete vezes em relação aos R$ 4,2 milhões do mesmo intervalo do ano passado. A receita da companhia, por sua vez, cresceu 3%, para R$ 313,7 milhões.

O expressivo avanço na última linha do balanço é decorrente, entre outros fatores, de uma melhora no resultado financeiro, que reduziu seu prejuízo em 88,8%, para R$ 2,1 milhões. O resultado operacional passou de R$ 23, 4 milhões para R$ 31,9 milhões, alta de 36,3%.

CSU CardSystem (CARD3, R$ 10,10, +1,51%)
A CSU CardSystem reportou lucro líquido de R$ 10,7 milhões no 3° trimestre, crescimento de 44,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda somou R$ 26,2 milhões no período, aumento de 21,7% na mesma base de comparação, enquanto a margem Ebitda foi de 21,37%. Já a receita líquida atingiu R$ 122,6 milhões, alta de 9,2%. 

Aliansce (ALSC3, R$ 17,13, -0,75%)
A Aliansce reverteu prejuízo líquido de R$ 5,118 milhões um ano antes em lucro líquido ajustado por efeitos não recorrentes de R$ 23,940 milhões no 3° trimestre. Já a receita líquida da empresa atingiu R$ 136,2 milhões no 3° trimestre, crescimento de 6,7%.

O Ebitda ajustado da empresa somou R$ 95,421 milhões, aumento de 9,4%, enquanto a margem Ebitda ficou em 70,1%, crescimento de 1,7 ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano passado.  

Eletrobras (ELET3, R$ 21,33, -0,79%;ELET6, R$ 24,58, -1,01%)
A Eletrobras informou na manhã desta quinta-feira em fato relevante, que o Conselho do Programa de Parcerias de Investimento da Presidência da República (CPPI) aprovou a Resolução número 20, de 8 de novembro de 2017, na qual são listadas condições mínimas e preços para alienação, pela Eletrobras, da sua participação no capital das seguintes distribuidoras: Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Amazonas Distribuidora de Energia, Boa Vista Energia (Boa Vista) e Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron).

“A Companhia esclarece que está avaliando a modelagem de privatização prevista na Resolução acima citada, de acordo com suas condições financeiras e orçamentárias, e que a operação depende de aprovação pelos órgãos de controle e pela Eletrobras”, diz a companhia no fato relevante.

Além disso, o processo de privatização da Eletrobrás terá impacto entre 2,42% e 3,34% nas tarifas do energia pagas pelo consumidor, aponta um estudo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A análise foi realizada a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME), com base em algumas das premissas que o governo vai adotar na reforma do setor elétrico.

Esse impacto considera que toda a energia produzida por 14 hidrelétricas da companhia – hoje remunerada pelo custo – passará a ser vendida a R$ 250 por megawatt-hora (MWh), um modelo que tem sido chamado de “descotização”. Essas usinas têm garantia de cerca de 8 mil MW. O Ministério de Minas e Energia quer que essa transição ocorra em três anos. Um terço da energia seria descotizada em 2019, um terço em 2020 e um terço em 2021. Nos cenários analisados pela Aneel, há estimativas que consideram que a energia seria comercializada a R$ 150 e a R$ 200 por MWh, em que o impacto tarifário seria menor.

O jornal Estadão apurou, no entanto, que o efeito tarifário pode ser ainda menor, pois o estudo levou em consideração o risco hidrológico médio do setor, e não o atual, que está em um nível muito elevado. Risco hidrológico é o aumento do custo de geração de energia por causa de períodos de seca. Além disso, a disputa nos leilões de energia poder reduzir ainda mais o impacto ao consumidor.

Em agosto, a Aneel havia estimado um impacto bem mais alto para a descotização da energia das usinas da Eletrobrás, de até 16,7%. Na época, a agência reguladora ainda não havia recebido o detalhamento da proposta do MME e considerava que o processo seria feito de uma só vez, em 2018, e não em três anos, entre 2019 e 2021. O estudo considera também as mudanças nas tarifas de transmissão, que passarão por revisão tarifária, a privatização das transmissoras da Eletrobrás e o pagamento de indenizações para essas empresas.

Também foi levado em conta no levantamento o repasse de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que vai amortecer os custos tarifários e a redução das transferências do fundo para a distribuidora da Eletrobrás no Amazonas, após a privatização da empresa.

Considerando só o ano de 2019, a descotização da energia das usinas da Eletrobrás deve reduzir as tarifas de energia pagas pelo consumidor. A estimativa da Aneel é que o efeito fique entre -0,56% e -1,48%. Outro efeito que a privatização da Eletrobrás pode gerar uma receita anual de até R$ 2 bilhões para os consumidores. A estimativa mais conservadora do Ministério de Minas e Energia prevê que a entrada de recursos seja da ordem de R$ 800 milhões.

A Aneel estima que esses valores podem gerar reduções tarifárias médias de 0,61% a 1,11%. A simulação considera o orçamento aprovado para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que paga programas sociais e subsídios do setor elétrico. 

BTG Pactual (BPAC11, R$ 20,19, +0,95%)

Em entrevista à Bloomberg, o diretor financeiro do BTG, João Dantas, afirmou que a venda da PetroAfrica deve sair até meados de 2018. O preço mais alto do petróleo favorece avaliação do ativo, mas localização geográfica dificulta venda, disse ele. 

A PetroAfrica é uma joint-venture entre Petrobras (50%), BTG Pactual E&P (40%) e Helios Investment Partners (10%) e é formalmente conhecida como Petrobras Oil & Gas BV.

Na terça-feira, Petrobras e BTG anunciaram o início da etapa de divulgação da venda de 100% da suas participações na PetroAfrica. A Petrobras lidera o processo de venda e a PetroAfrica possui participação em dois blocos em águas profundas na Nigéria.

Oi (OIBR4, R$ 4,32, +9,09%)

Segundo o Estadão, na última quarta-feira, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e China Development Bank (CDB) – que, juntos, detêm R$ 8,4 bilhões em créditos a receber da tele – pediram um novo adiamento da assembleia da Oi ao juiz da 7.ª Vara Empresarial do Rio, Fernando Viana, responsável pelo caso. Os bancos públicos brasileiros sugeriram que a assembleia seja remarcada para 8 de dezembro, em primeira convocação, e no dia 18 do mesmo mês, em segunda chamada.