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SÃO PAULO – Com a perda de 75.180 pontos no dia 30 de outubro, o Ibovespa confirmou um pivô de baixa no curtíssimo prazo (linhas marrons) e consolidou um processo de correção nos últimos dias, atingindo no pregão passado o último objetivo do padrão de baixa em 72.340 pontos, fato que sugere ao menos um repique para o mercado até a região de 75 mil pontos, por onde passa a média móvel exponencial de 21 dias, como mostra o gráfico abaixo:
Em meio ao processo, muitas ações estão em níveis de sobrevenda neste momento, como revela o levantamento feito pelo InfoMoney baseado no IFR (Índice de Força Relativa) das empresas que fazem parte do IBrX 100. O indicador técnico que ganhou espaço entre os analistas por ajudar a identificar pontos de reversão do mercado nas famosas regiões sobrecompradas e sobrevendidas. Desenvolvido por J. Welles Wilder em 1978, o IFR é um oscilador de momentum que mede a velocidade e mudança dos movimentos de preços, cuja escala vai entre 0 e 100.
Por indicação do próprio autor, o período de 14 é o mais recomendável para avaliar os níveis de sobrecompra e sobrevenda do mercado, que são delimitados pelos níveis de 70 e 30, respectivamente. Ou seja, quando um papel está na região de 30, considera-se que o mercado exagerou na venda e a combinação de um teste de um importante suporte, como um candle de reversão, pode ser uma boa oportunidade de compra para o investidor.
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Confira a lista completa em ordem crescente do IFR de 14 dias:
